Heimir Hallgrímsson, selecionador da Irlanda analisou a derrota frente a Portugal (1-0), em Aveiro, para a fase de qualificação do Mundial 2026, considerando o desfecho injusto face à entrega dos seus jogadores.
“É um resultado doloroso. Tentamos olhar para a exibição quando perdemos os jogos e a verdade é que o nosso plano resultou. A energia foi perfeita. Estar tão perto e acabar com nada é doloroso. Mas podemos tirar muito deste jogo. A entreajuda, a forma como defendemos. Agora, temos de deixar esta dor em Portugal e focarmo-nos no jogo de terça-feira”, afirmou o técnico.
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O treinador irlandês reconheceu que o cansaço foi um fator determinante, sobretudo na reta final da primeira parte: “Quando se fica cansado, dá-se mais tempo ao jogador com a bola e esta equipa portuguesa tem tanta qualidade, não se pode dar tempo nem espaço a estes jogadores, porque eles vão encontrar sempre o passe certo”.
Sobre o lance que originou o penálti convertido por Rúben Neves, não poupou críticas à decisão da equipa de arbitragem: “Eu não daria, mas as regras são assim. Foi à mão, mas a mão estava perto do peito. A maioria dos árbitros não assinalaria. Penso que o árbitro demonstrou respeito a mais por Portugal. Cartões amarelos, sete minutos de compensação na segunda parte.... Mas não gosto de dar desculpas”.
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Ainda assim, destacou a exibição coletiva da sua seleção, com menção especial ao guarda-redes Kelleher, decisivo para evitar um resultado mais pesado: “Se não tivéssemos guarda-redes sofríamos mais golos. É um guarda-redes de classe mundial, mas foi uma grande exibição coletiva da equipa, não consigo apontar um jogador que tenha sido superior aos outros”.