Era um domingo chuvoso, típico da primavera atlântica, em pleno Autódromo do Estoril. Corria o ano de 1985, e o Grande Prémio de Portugal marcava apenas a segunda etapa do Mundial de Fórmula 1 dessa temporada. No meio do nevoeiro espesso provocado pela chuva e pelo ‘spray’ dos pneus de chuva extrema, emergia um nome destinado a tornar-se eterno: Ayrton Senna da Silva.
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🌧️ Uma dança à chuva
Naquela tarde de 21 de abril, o mundo conheceu verdadeiramente Ayrton Senna. Ao volante de um Lotus-Renault preto e dourado, com o icónico capacete amarelo a brilhar sob a chuva persistente, o jovem brasileiro dominou todos os momentos da corrida.
Fez a pole position, liderou todas as voltas e venceu com mais de uma volta de avanço sobre quase todo o pelotão. Foi uma exibição de mestria e coragem, onde Senna mostrou não apenas talento, mas uma sensibilidade à chuva que roçava o sobrenatural.
🏆 O início de uma lenda
Essa vitória no Estoril foi a primeira das 41 que somaria na Fórmula 1. Foi também o início do mito. O Brasil vibrava com o sucessor de Fittipaldi e Piquet, mas poucos imaginavam que ali nascia uma figura que transcenderia o próprio desporto.
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Senna não venceu “apenas” a corrida — venceu o respeito do paddock, o coração dos adeptos e abriu caminho para uma carreira onde o brilhantismo e a emoção andariam sempre de mãos dadas.
💬 “O maior de todos os tempos?”
Ainda hoje, quase 40 anos depois, há quem diga — e com convicção — que Senna foi o maior piloto de todos os tempos. Não só pelo talento cru, mas pela paixão, pelo carisma e pelo legado que deixou no automobilismo mundial.
O Estoril foi o ponto de partida. O palco onde se revelou o génio. A partir dali, nada seria como antes.
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