A renovação de Cristiano Ronaldo com o Al Nassr parecia simples… mas esteve tudo menos pacífica. Foram meses de negociações tensas, exigências elevadas e até ameaças de saída por parte do internacional português. Segundo o jornal espanhol MARCA, o processo tornou-se tão complexo que chegou a ser tratado como uma questão de Estado na Arábia Saudita.
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Quando CR7 bate o pé, o país ouve
Tudo começou com uma frase enigmática publicada nas redes sociais a 26 de maio: “O capítulo acabou”. As alarmes soaram no Médio Oriente. A possibilidade de perder a principal cara do “projeto Ronaldo” — aquele que levou uma vaga de estrelas europeias para a Arábia Saudita — foi levada muito a sério. A influência de CR7 vai muito além das quatro linhas, e o impacto económico e mediático da sua presença continua a ser absolutamente decisivo.
A renovação, anunciada oficialmente na quinta-feira, foi apenas o culminar de um processo recheado de exigências. Cristiano Ronaldo, insatisfeito com a ausência de títulos internos desde que chegou ao Al Nassr em dezembro de 2022, quis garantias claras: uma equipa capaz de competir a sério com os rivais Al Hilal e Al Ittihad.
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Títulos, sim. Decoração não.
O único troféu conquistado por CR7 desde que chegou ao Al Nassr foi a modesta Taça da União das Associações de Futebol Árabe — uma competição com escassa relevância internacional. Para um jogador obcecado por ganhar, não chega. Por isso mesmo, exigiu uma renovação profunda do plantel: nomes como Aymeric Laporte e Sadio Mané estão de saída, e só jogadores de qualidade semelhante ou superior entrarão.
Além disso, Cristiano Ronaldo conseguiu aumentar ainda mais a sua influência interna. Fernando Hierro foi afastado e o seu grande amigo José Semedo foi nomeado diretor desportivo do clube. O controlo de CR7 no Al Nassr é agora total.
E o salário? Milionário, como sempre.
O novo contrato é, como seria de esperar, astronómico. Cristiano Ronaldo vai receber 576 milhões de euros até 2027, ou seja, mais de meio milhão de euros por dia (!). É o jogador mais bem pago do mundo e, aos 40 anos, continua a bater recordes — financeiros e não só.
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Se dúvidas houvesse sobre a sua ambição, elas estão dissipadas. CR7 quer títulos. Quer deixar marca. E quer provar que a sua carreira ainda não está perto do fim. Com o Mundial de 2026 no horizonte, Cristiano Ronaldo acredita que ainda tem história para fazer — e vai fazê-la à sua maneira.