O Benfica não conseguiu evitar a derrota no regresso de José Mourinho a Stamford Bridge. Ainda assim, o treinador sublinhou que a exibição deixa sinais de confiança para o futuro.
“Não vou estar com muitos rodeios. Uma derrota é sempre uma derrota, por muito bem que se jogue ou imerecida que seja. Isso é uma verdade que não quero esconder dos meus jogadores, inclusive já falámos sobre isso. Mas há perder e perder. Há perder e ter vergonha de sair de casa no dia seguinte, e há perder e ter a sensação de que se fizeram muitas coisas bem, que se teve atitude e coragem. Jogou-se olhos nos olhos contra uma boa equipa, perdeu-se mas poderia ter-se conseguido um resultado diferente. Com tão pouco tempo para treinar, termos coisas para nos agarrarmos... Acho que este é o nosso jogo mais conseguido. Equipa muito estável, organizada, sem problemas do ponto de vista tático, defensivos”, afirmou à Sport TV.
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O treinador explicou a quebra física nos minutos finais: “Entramos naquela fase dos 75 minutos, em que sinto que temos gente cansada. Lukebakio cansado, Sudakov cansado, os três médios com amarelo e o jogo ia partir-se... Também o queríamos partir. O Chelsea, fortíssimo na transição, faço mudanças para tentar dar outra frescura e intensidade. Mas eles tinham no banco jogadores melhores do que aqueles que estavam a jogar... Quando vou provocar o Malo Gusto com o Schjelderup, eles metem o [Reece] James. Acabaram por se aguentar”.
Mourinho não deixou passar em claro a arbitragem: “Tenho a sensação, e não quero afirmar porque não quero ser idiota se errar, que o João Pedro poderia ter visto o segundo amarelo muito antes numa bola com o Otamendi. Na UEFA os árbitros seguem muito os livros. O segundo amarelo do Florentino em Istambul é muito 'by the book'. No último fim-de-semana o Chelsea perde porque joga com um a menos, e hoje, se isso acontece, o jogo iria com certeza virar”.