O futebol saudita continua a seduzir nomes sonantes do panorama mundial, mas há um português que resiste — e já não é a primeira vez. Bruno Fernandes voltou a recusar uma proposta milionária, desta feita vinda do Al Nassr, clube onde alinham Cristiano Ronaldo e João Félix, e que agora é orientado por Jorge Jesus.
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O médio do Manchester United mantém-se firme na sua decisão: quer continuar a liderar os red devils em campo, agora sob comando de Rúben Amorim.
Segunda investida saudita… e nova recusa
Esta não foi a primeira tentativa da Arábia Saudita em recrutar o capitão da selecção portuguesa. Antes, Bruno Fernandes já tinha sido alvo de uma abordagem por parte do Al Hilal — curiosamente também sob a liderança de Jorge Jesus na altura. O resultado foi o mesmo: uma recusa clara, sustentada pela ambição desportiva e pela vontade de continuar a ser figura central no projecto do United.
Com 29 anos, Bruno Fernandes parece determinado a manter-se no mais alto nível competitivo europeu, mesmo perante ofertas milionárias que lhe garantiriam estabilidade financeira para várias gerações.
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Liderança intacta em nova era
A chegada de Rúben Amorim ao Manchester United abriu um novo ciclo no clube inglês, que há vários anos procura reencontrar-se com os títulos. Bruno Fernandes surge como pilar dessa reconstrução, não apenas pelo seu rendimento em campo, mas pela influência no balneário, onde é visto como verdadeiro líder.
A recusa à proposta do Al Nassr reforça também a ligação de Bruno ao futebol inglês, onde já é um dos médios mais respeitados da Premier League. Desde que chegou a Old Trafford, vindo do Sporting, o internacional português tem somado golos, assistências e exibições decisivas, consolidando-se como figura de referência do clube.
Entre amigos… mas com objectivos diferentes
A decisão ganha especial relevo por surgir numa altura em que o Al Nassr tenta reforçar-se com nomes de peso. Com Jorge Jesus ao leme e Cristiano Ronaldo a liderar dentro de campo, o clube saudita já garantiu também João Félix, numa das transferências mais mediáticas do defeso.
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Ainda assim, nem o apelo de jogar ao lado dos compatriotas — nem a presença do técnico português — foram suficientes para convencer Bruno Fernandes a mudar de rumo.
A mensagem é clara: enquanto muitos seguem o ouro do Médio Oriente, Bruno continua a apostar no prestígio, na exigência e na ambição desportiva de um dos maiores emblemas da Europa.