Portugal falhou a qualificação direta para o Mundial 2026 diante dos seus adeptos, ao empatar (2-2) frente à Hungria, esta terça-feira, no Estádio da Luz.
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Roberto Martínez reconheceu a frustração pelo desfecho, mas sublinhou que a equipa deve retirar ensinamentos do jogo, sobretudo na forma de gerir vantagens curtas.
“Tivemos os dois golos, começámos muito bem a segunda parte e há um período em que não conseguimos matar o jogo. É uma pena, queríamos apurar-nos diante dos nossos adeptos. Mas pode servir para aprender muito e para aprender a gerir nos últimos 10 minutos”, admitiu o selecionador, em declarações à RTP.
Martínez reforçou que Portugal teve oportunidades suficientes para resolver a partida, mas faltou discernimento na reta final. “Somos equipa que precisa da bola, mas temos equipa responsável. Precisamos ter sempre controlo da bola, personalidade. Houve duas ao poste, mais a do João Félix. Tivemos oportunidades. Podíamos ter rematado o resultado para não ter só um golo de diferença.”
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Apesar do desapontamento, o técnico espanhol destacou a qualidade e competitividade do grupo, olhando já para novembro como o momento-chave para selar a presença no Mundial. “Importante compreender que temos muita competitividade no balneário, que é importante estar sempre prontos. Em novembro temos dois jogos muito importante, crias oportunidade de convocatória de possível apuramento. É melhor ter jogos competitivos na Irlanda e no Dragão para continuar a fazer o que queremos, para dar o nível que demos na Liga dos Nações”, afirmou.
Com o empate, Portugal adia a confirmação da sua nona presença em fases finais de Campeonatos do Mundo e terá agora de garantir o apuramento fora de casa.
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