José Mourinho encerrou a sua primeira época no Fenerbahçe com um tom de frustração e desilusão.
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Apesar da vitória por 3-1 sobre o Konyaspor na última jornada da Superliga turca, o técnico português não escondeu o descontentamento pelo desfecho da temporada, que terminou sem títulos e com o segundo lugar, atrás do Galatasaray.
«Terminámos em segundo lugar no campeonato, não era o nosso objetivo. Na verdade, fizemos uma boa época até perdermos o título. Foi difícil recuperar o foco da equipa. Aconteceram coisas estranhas no campeonato e também contra o Rangers. Não consigo descrever. No geral, foi uma época dececionante», confessou Mourinho na zona de entrevistas rápidas.
🔍 Críticas veladas e desmotivação visível
O treinador português deixou no ar a ideia de que houve fatores externos que influenciaram a caminhada da sua equipa, tanto no campeonato como nas competições europeias, nomeadamente frente ao Rangers, na Liga Europa.
«Aconteceram coisas estranhas…», repetiu, num tom enigmático, que alimenta a polémica já habitual nos discursos do técnico luso quando se sente prejudicado ou quando quer expor fragilidades do sistema competitivo.
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Mourinho também abordou a quebra de motivação que sentiu na equipa após perceber que o título era inalcançável:
«Quando um novo treinador chega, as pessoas ficam com esperança. Mas quando já não há chances de vencer o campeonato, perdem a motivação. O estádio fica vazio e há reações. Não culpo os meus jogadores, são humanos. São os primeiros a ficar tristes pelos maus resultados.»
🗣️ Relação com a imprensa
Visivelmente exausto, o técnico não fugiu à questão sobre a sua atitude perante os jornalistas nas últimas conferências:
«As perguntas eram óbvias. Por exemplo, não me irias perguntar agora se estou feliz. Sabes que não estou. Já se sabe. Podem não ser respostas agradáveis, porque estamos cansados depois do jogo, mas tento pelo menos ser educado».
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🧭 Futuro em aberto?
Com contrato em vigor, Mourinho continuará, à partida, no Fenerbahçe, mas este discurso reflete uma insatisfação que pode levar a uma reflexão profunda entre treinador e direção. A pressão para ganhar será máxima em 2025, num clube que não conquista o título de campeão turco desde 2014.