O avançado grego Vangelis Pavlidis enfrenta um momento delicado na sua passagem pelo Benfica, após mais um jogo sem marcar, desta vez na derrota contra o Feyenoord (1-3) na Liga dos Campeões.
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O ponta de lança, que chegou ao clube encarnado com o estatuto de melhor marcador da liga neerlandesa e uma taxa de acerto impressionante, ainda não conseguiu replicar a sua veia goleadora em Portugal, situação que começa a inquietar adeptos e equipa técnica.
Roger Schmidt, treinador que acompanhou o jogador durante os seus primeiros jogos, foi substituído recentemente por Bruno Lage, mas os golos continuam escassos para Pavlidis. Desde o seu primeiro golo, apontado contra o Casa Pia, o avançado apenas voltou a marcar ao Boavista, no Bessa.
Desde então, as oportunidades têm surgido sem que o jogador consiga concretizar, o que aumenta a pressão sobre o atacante e sobre Lage, que tem feito questão de defender publicamente o jogador.
“Faz parte de um todo. Sofremos e marcamos todos juntos, mas temos de criar mais oportunidades e servi-lo melhor”, disse o treinador em conferência de imprensa.
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Pavlidis, descrito por Pierre van Hooijdonk como “um grande avançado”, já tinha mostrado a sua capacidade ao serviço da seleção da Grécia, onde recentemente marcou dois golos à Inglaterra.
Contudo, no Benfica, a ansiedade dos adeptos cresce, com muitos a recordarem situações semelhantes de jogadores de qualidade que também encontraram dificuldades em afirmar-se na Luz, como Facundo Ferreyra, Raúl de Tomas e Yaremchuk.
Pavlidis terá a sua próxima oportunidade de responder em campo no domingo, frente ao Rio Ave, onde os benfiquistas estarão atentos e desejosos de o ver brilhar.
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