Rúben Amorim enfrenta o desafio de reconstruir o Manchester United, num projeto de longo prazo que exige um plantel ajustado às suas ideias táticas e características específicas. Porém, para moldar a equipa ao seu estilo, será necessário um processo de renovação profundo, que pode levar à saída de mais de metade dos jogadores atualmente em Old Trafford.
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Segundo a Sky Sports, há consenso interno no clube de que “mais de metade do plantel são sérios candidatos a serem vendidos no inverno ou no verão”. Para equilibrar as finanças e abrir espaço para reforços, os red devils terão de priorizar a venda de jogadores, uma vez que o clube não tem margem para investimentos sem gerar receitas.
Pesos pesados na porta de saída
Entre os jogadores que podem abandonar o United estão alguns nomes de peso, como Casemiro, Antony, Eriksen e Maguire. Apesar da sua experiência e relevância em fases anteriores, estes jogadores não se encaixam totalmente nos planos de Amorim e, além disso, representam custos elevados para os cofres do clube.
Marcus Rashford, que tem contrato até 2028 e é um dos mais bem pagos do plantel, também está na lista de possíveis transferências. Contudo, apesar de estar avaliado em 45 milhões de euros, o avançado ainda não conseguiu atrair ofertas concretas devido ao seu desempenho inconsistente.
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Por outro lado, há nomes considerados intransferíveis para o novo projeto. Bruno Fernandes, Mazraoui, Amad Diallo, De Ligt, Kobbie Mainoo e Yoro estão no grupo de jogadores que têm a confiança do treinador português e são vistos como pilares da equipa no futuro.
Um problema para resolver
Melissa Reddy, jornalista da Sky Sports, aponta a principal dificuldade desta revolução: a falta de propostas para os jogadores disponíveis no mercado.
“O Manchester United não tem dinheiro, mas também não há interessados em jogadores com baixo rendimento e salários elevados”, observou, destacando que a falta de ofertas pode comprometer o plano de reconstrução do plantel.
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A reconstrução do Manchester United será um processo complexo, mas essencial para devolver o clube ao patamar das equipas de topo na Europa. Rúben Amorim tem pela frente a tarefa de equilibrar o plantel com jogadores que se ajustem à sua visão, ao mesmo tempo que gere os desafios financeiros e desportivos do gigante de Old Trafford.