Cristiano Ronaldo vai poder jogar os dois primeiros encontros de Portugal no Mundial 2026, depois de a FIFA ter decidido aplicar-lhe uma pena suspensa.
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A decisão, no entanto, está a gerar forte polémica, sobretudo em Inglaterra, onde Darren Bent, antigo internacional inglês, acusou o organismo máximo do futebol mundial de proteger o capitão português.
A indignação de Bent: “É absolutamente nojento”
Na talkSPORT, Darren Bent não escondeu a revolta quando comparou a situação de Ronaldo com a de Nicolás Otamendi e Moises Caicedo, que terão de cumprir um jogo de suspensão:
“Eu preciso de saber as razões pelas quais fizeram isto. Se fores o Otamendi, ou o Caicedo dizes: ‘Espera lá um segundo, isto não está a acontecer. Não faz sentido ele não ser suspenso e eu ser’. É absolutamente nojento. Não é bom de ver.”
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O ex-avançado foi mais longe, sugerindo que a decisão poderá estar ligada ao recente encontro entre Cristiano Ronaldo, Gianni Infantino e Donald Trump, na Casa Branca:
“Nós todos vimos a selfie dele, sei que ele estava nos EUA, no evento de Trump, a jantar e tudo mais. E acho que ele estava lá com o presidente da FIFA, também. Será que podemos confiar neles? Se isso tivesse sido o caso de Messi, eles teriam feito a mesma coisa. São os únicos dois jogadores a quem é permitido fazer isto.”
Bent afirmou compreender por que razão a FIFA tomou a decisão — embora discorde totalmente:
“Eu entendo por que eles fizeram isto, mas não concordo nem um bocadinho. A razão pela qual eles o fizeram é porque Ronaldo vende bilhetes.”
Rendimento de CR7 e impacto mediático: “Ele não oferece nada, mas é como ver um golo”
Quando confrontado com a ideia de que Portugal até poderia estar mais forte sem Cristiano Ronaldo, Bent apontou para o rendimento recente do avançado:
“Do que vi no Euro, ele não oferece nada.”
Contudo, reconheceu o poder de atração do português:
“Quando ele vai para o aquecimento… Andy, eu juro… Eu nunca vi Messi, e espero que consiga vê-lo no Mundial, mas ver o Ronaldo quando ele sai para o aquecimento. A quantidade de câmaras apontadas para ele fazer qualquer coisa, mesmo quando está a rematar à baliza… É como se alguém tivesse marcado golo.”
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“É injusto para os outros”: Bent volta a insistir na desigualdade
O antigo avançado voltou a sublinhar o impacto da decisão sobre outros jogadores e seleções:
“Estamos a falar de ética e de como as coisas devem ser bem feitas. Há outros países a tentar ganhar o Mundial e a Argentina vai defender o título. Há pessoas com tratamento especial. Vejam o Otamendi… ele não vai estar disponível porque está suspenso por castigo.”
Polémica instalada
Também o apresentador Andy Goldstein classificou a situação como “uma absoluta vergonha”, dizendo não perceber como a FIFA considera a decisão adequada.
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A polémica promete continuar, mas o certo é que Cristiano Ronaldo estará disponível para os dois primeiros jogos de Portugal no Mundial 2026 — decisão que, para Darren Bent, mina a justiça competitiva da competição.
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