O clima aqueceu na Assembleia Geral do Benfica deste sábado, com Mauro Xavier a reforçar a exigência de eleições antecipadas, acusando a direção liderada por Rui Costa de falta de ambição, estagnação e incapacidade para liderar o clube num novo ciclo.
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Com o orçamento para 2025/26 em cima da mesa, o gestor e potencial candidato à presidência dos encarnados votou contra o documento, argumentando que se trata de uma proposta que “gere, mas não lidera”, e que repete padrões de gestão que já não servem os interesses do clube.
“O pedido de eleições antecipadas que fiz nesta casa há um ano é hoje mais atual do que nunca. Este orçamento traduz um Benfica cansado. Um Benfica que se resigna à mediania”, disparou Mauro Xavier perante os sócios.
Críticas à gestão e à falta de visão estratégica
No discurso, Mauro Xavier descreveu o orçamento apresentado como um exercício de gestão sem rasgo, que se limita a repetir chavões e projeções pouco ousadas, num contexto que, segundo ele, exige muito mais.
“Ano após ano, os mesmos termos, os mesmos chavões. As receitas crescem ligeiramente acima da inflação, as despesas mantêm-se estagnadas e sem reformas estruturais visíveis. O Benfica tem de estar primeiro.”
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Entre os exemplos concretos apontados, está o projeto da Cidade das Modalidades, uma das promessas de Rui Costa, que, segundo Xavier, continua “no papel”, sem estratégia, sem orçamento e sem execução à vista. Criticou também a “obsessão com o retalho físico” e a falta de aposta na digitalização e globalização da marca Benfica.
“O futuro não é abrir mais lojas. O futuro é digital. É global. O Benfica não pode andar atrás de modelos ultrapassados.”
Duas propostas para mudar o paradigma
No meio das críticas, Mauro Xavier deixou também duas propostas concretas para reforçar a ligação entre o clube e os sócios:
