O Campeonato Britânico de Xadrez, em Liverpool, ficará marcado por um feito histórico que promete redefinir o futuro da modalidade. Bodhana Sivanandan, prodígio britânica de apenas 10 anos, tornou-se a mais jovem mulher de sempre a vencer um Grande Mestre (GM) numa partida clássica, após derrotar o experiente Peter Wells, de 60 anos, figura respeitada do xadrez internacional.
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A jovem não só surpreendeu pela maturidade no tabuleiro, como também alcançou uma marca inédita ao conquistar o título de Women International Master (WIM) antes de qualquer outra jogadora da sua idade. Para receber este título da FIDE, é necessário cumprir determinados critérios de performance, incluindo superar o rating de 2300 pontos. Bodhana atingiu esse patamar um ano mais cedo do que o recorde anterior, consolidando a sua ascensão meteórica.
Os feitos não ficaram por aqui. Em Aix-en-Provence, a enxadrista de origem tâmil alcançou ainda uma norma de Women’s Grandmaster (WGM), aos 10 anos e 3 meses, superando referências históricas do xadrez feminino como Judit Polgár e Hou Yifan, que, até então, eram consideradas exemplos precoces de talento no desporto.
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Especialistas e mestres do xadrez mundial têm destacado não apenas a sua capacidade técnica, mas também a frieza com que Bodhana encara jogos de alta pressão contra adversários com décadas de experiência. Muitos já a consideram uma potencial candidata a Grandmaster absoluto (GM), a mais alta distinção da modalidade, algo alcançado por muito poucas mulheres.
Com quase 700 partidas oficiais já disputadas em torneios internacionais, Bodhana Sivanandan projeta-se como uma das maiores promessas do xadrez contemporâneo. A sua vitória frente a Wells e os recordes recentemente quebrados não são apenas um marco pessoal, mas também um momento inspirador para o xadrez feminino, que continua a ganhar novas protagonistas no panorama mundial.