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Nacional
02/08/25

Vítor Pereira e a aventura nos Wolves: "Estou onde sempre quis estar"

Vítor Pereira abriu o jogo sobre o presente brilhante no Wolverhampton, mas também sobre o passado no FC Porto e eventuais desafios futuros.

Em entrevista à Sport TV, Vítor Pereira abriu o jogo sobre o presente brilhante no Wolverhampton, mas também sobre o passado no FC Porto e eventuais desafios futuros, incluindo a Seleção Nacional. O técnico português está feliz em Inglaterra e garante: “Estou onde sempre quis estar”.

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“Hoje, o meu trabalho é muito mais reconhecido” 

A viver uma das melhores fases da carreira, Vítor Pereira não tem dúvidas de que o reconhecimento é hoje mais evidente do que no tempo em que treinava o FC Porto. 

Na altura, o FC Porto estava de barriga cheia. Ganhava naturalmente. Mas depois andou quatro anos a sofrer. Aí sim, perceberam melhor o que era o nosso trabalho”, explicou o treinador de 57 anos, que conquistou duas Ligas e duas Supertaças pelos dragões. 

Pereira recorda que já no Santa Clara havia uma “impressão digital” no trabalho, mas foi o FC Porto que o projetou: 

Era uma equipa que gostava de ter bola, de gerir o jogo. Recordo-me que só havia uma bola… e a bola era nossa”. 

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Wolverhampton, pubs e festejos com os adeptos 

Sobre os festejos recentes com os adeptos dos Wolves, o técnico garantiu que foi tudo espontâneo — e muito natural: 

Em Wolverhampton, o único sítio onde se pode ir são os pubs. E eles gostam de festejar lá. Aquilo surgiu de forma genuína. Eu também quero festejar, não me apetece estar fechado em casa”. 

A ligação com o clube inglês é evidente. Vítor Pereira sente-se em casa na Premier League

Se me dissessem que ia ficar 10 anos na Premier League, assinava já por baixo. É o meu campeonato. Tático, estratégico, cheio de pormenor. Eu sou esse tipo de treinador”. 

Regresso a Portugal? Só com um bom projeto 

Apesar de estar feliz em Inglaterra, Vítor Pereira não fecha a porta a um eventual regresso ao futebol português — embora sem promessas: 

Sempre disse que não sou treinador de clube nenhum. Sou profissional de futebol. Se o projeto me desafiar… Mas estou muito bem onde estou e quero continuar”. 

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Sobre a Seleção Nacional, também foi claro:

Já tive oportunidades em seleções. Mas gosto de trabalhar todos os dias. Preciso de me expressar criativamente. Se me tirarem isso…”.

“O Wolverhampton vai recordá-lo para toda a eternidade”

Questionado sobre Diogo Jota e André Silva, com quem trabalhou no passado, Vítor Pereira reconheceu a dor de os ver partir jovens:

O impacto de ver partir dois jovens é algo que não se consegue explicar. Mas é a vida… As qualidades humana e futebolística deles ficarão para sempre na memória de todos.”

A entrevista à Sport TV revelou um treinador mais maduro, com os pés bem assentes no presente e os olhos atentos ao futuro — mas sempre fiel ao seu estilo. 

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