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Nacional
23/06/25

Luís Figo revela por que motivo não regressou ao Sporting

Luís Figo vencedor da Bola de Ouro em 2000, voltou a falar da sua ligação ao Sporting. Saiba mais pormenores.

Luís Figo é sinónimo de talento, polémica e legado. O internacional português, vencedor da Bola de Ouro em 2000, voltou a falar da sua ligação ao Sporting e do eterno “e se” que continua a pairar sobre Alvalade: o regresso que nunca aconteceu. 

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Em entrevista ao canal de YouTube Bola Lá, Figo abriu o coração e explicou por que nunca voltou ao clube que o formou. 

“Deu certo, mas não foi fácil” 

A escolha de rumar ao Sporting em criança foi tudo menos óbvia: “Tinha o meu melhor amigo a jogar lá e também porque se dizia que o Benfica escolhia jogadores mais fisicamente dotados… e eu era mais franzino”. Entre a humildade e a sorte, Figo lembra um ambiente competitivo feroz na formação dos leões: “Era quase um milagre destacar-se. Havia tantos miúdos… Se tinhas a sorte de te destacar, continuavas”. 

E Figo destacou-se. Com 16 anos já era nome conhecido no universo leonino e pouco depois foi lançado na equipa principal. Não tardou até o talento transbordar as fronteiras nacionais. 

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Barcelona, Real e… a porta que ficou por abrir 

Depois do sucesso em Alvalade, seguiu-se Barcelona, a transferência mais polémica da história do futebol espanhol (para o rival Real Madrid) e, finalmente, o Inter de Milão. Mas os adeptos do Sporting nunca deixaram de sonhar com o regresso. Um sonho que Figo admite que também acalentou, mas que se revelou irrealista: 

Por circunstâncias da vida, nunca tive a oportunidade de voltar ao Sporting. Era impossível, porque estava no auge da minha carreira, pelo que significava, pelo que custava, por tudo. Depois, se não tens essa possibilidade, ela nunca vai acontecer”. 

Fica assim desfeito o mito de uma eventual má vontade. O problema nunca foi emocional — foi estrutural e temporal. 

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Galáticos e seleção: entre o privilégio e a dor 

No Real Madrid, Figo integrou um dos plantéis mais lendários da história do futebol: “Estar com jogadores como Zidane, Ronaldo, Beckham ou Roberto Carlos era um privilégio… mas também uma responsabilidade”. Segundo o antigo camisola 7 da selecção, o segredo esteve no espírito de grupo: “Ainda hoje mantemos uma boa relação. Isso foi fundamental para ganharmos títulos”. 

Sobre a Seleção Nacional, Figo não escondeu a frustração com alguns episódios marcantes. O penálti assinalado frente a Inglaterra no Euro 2000 é um deles: 

Na altura não me pareceu penálti, mas sendo realista, vendo as imagens… é. Foi um sentimento de revolta, em que só queres rebentar com tudo”. 

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Mas nem tudo são más memórias. O Euro 2004, apesar da final perdida contra a Grécia, foi um marco emocional: “Um Europeu como aquele que vivemos em Portugal é impossível de repetir. O país juntou-se todo à volta da seleção”. 

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André Miguel Rodrigues