O Benfica exige a suspensão imediata de Tiago Martins, VAR na final da Taça de Portugal 2024/25, bem como dos AVAR Vasco Santos e Sérgio Jesus, após o acórdão divulgado pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), que expôs um erro grave de arbitragem no lance entre Matheus Reis e Belotti, aos 90’+5 do dérbi frente ao Sporting, no Jamor.
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Em causa está a ausência de qualquer punição ao lateral leonino por um pisão considerado violento sobre o avançado italiano. O VAR classificou o lance como “conduta violenta”, mas o árbitro principal Luís Godinho não foi chamado ao monitor por falta de consenso na sala do videoárbitro. Matheus Reis foi, posteriormente, punido com quatro jogos de suspensão por esse ato, mais um quinto jogo por declarações consideradas impróprias — incluindo a expressão “aqui nós pisa na cabeça”.
Num comunicado divulgado esta sexta-feira, o clube da Luz acusa os árbitros de comprometerem a integridade da competição e afirma que o erro “privou o Benfica de um título que era seu por mérito desportivo”.
“Estes factos não podem ser relativizados, ignorados ou branqueados. O Sport Lisboa e Benfica exige a suspensão imediata dos quadros da arbitragem de todos os elementos envolvidos neste colossal erro de avaliação e julgamento”, lê-se no comunicado.
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O clube encarnado exige respostas urgentes, acusa a atual estrutura da arbitragem de estar aquém dos desafios do futebol moderno e afirma estar a preparar ações legais a nível nacional e internacional para que o caso não fique impune.
Benfica lança 5 perguntas à FPF e ao Conselho de Arbitragem
O clube da Luz termina o comunicado com cinco questões diretas às entidades que tutelam o futebol português:
1. Para quando uma pronúncia pública do Conselho de Arbitragem sobre os acontecimentos da final?
2. Que consequências concretas serão aplicadas face à gravidade do caso?
3. Que conclusões tira a FPF da reforma da arbitragem que se revelou insuficiente?
4. Para quando a divulgação pública dos áudios do VAR, formalmente pedida a 26 de maio?
5. Haverá consequências para erros que podem indiciar negligência grave ou mesmo dolo?