O PSG finalmente conquistou a Liga dos Campeões, e no epicentro da festa estiveram quatro portugueses. Nuno Mendes, Vitinha, João Neves e Gonçalo Ramos não só fizeram parte do grupo campeão, como tiveram um papel determinante dentro das quatro linhas, ao longo de toda a caminhada europeia dos parisienses.
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👊 Nuno Mendes: o pilar da esquerda
Recuperado fisicamente e com uma regularidade que há muito se esperava, Nuno Mendes foi intocável no lado esquerdo da defesa parisiense. A sua capacidade de progressão com bola, o critério no passe e a consistência defensiva foram essenciais para equilibrar uma equipa que nem sempre foi estável atrás. Na final frente ao Inter de Milão, anulou por completo Dumfries e foi um dos melhores em campo.
🎩 Vitinha: o motor silencioso
Com um meio-campo altamente funcional e móvel, Vitinha foi o cérebro da equipa de Luis Enrique. Sem grande mediatismo, assumiu-se como indiscutível ao longo da época. As suas exibições na Champions valeram-lhe, com justiça, a inclusão no Onze da Época da UEFA. Ritmo, pressão, inteligência táctica e um golo decisivo nas meias-finais: foi uma temporada de afirmação total.
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🔥 João Neves: o miúdo que incendiou Paris
Chegou em silêncio, vindo do Benfica, e acabou por ser um dos nomes mais entoados nas bancadas do Parque dos Príncipes. João Neves adaptou-se de forma brilhante a um novo contexto, ganhando minutos e espaço até se tornar titular indiscutível na reta final da temporada. Na final com o Inter, brilhou com recuperações, construção e… um salto mortal em pleno palco da consagração.
⚽ Gonçalo Ramos: o 9 que apareceu na hora certa
Começou a época com pouca rotação, mas Gonçalo Ramos foi ganhando espaço e confiança. Terminou a Champions com quatro golos, incluindo o quinto da goleada frente ao Inter, já em campo depois de entrar na segunda parte. A sua movimentação e leitura de jogo foram vitais para dar profundidade ao ataque parisiense e libertar espaço para os extremos.
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🧠 Luis Campos e o toque português
Por trás deste sucesso está também a visão estratégica do diretor desportivo português Luís Campos, que apostou em jogadores com ADN competitivo, muitos deles bem conhecidos do nosso campeonato. A estrutura do PSG reconhece hoje o impacto positivo da “escola portuguesa” no balneário, tanto ao nível de rendimento como de mentalidade.
🔮 Portugal e a Champions: uma relação cada vez mais sólida
Com a conquista desta edição, sobe para 19 o número de portugueses que venceram a Champions por clubes estrangeiros. A influência nacional continua a crescer nas grandes decisões, e o PSG é o mais recente exemplo de como os talentos formados em Portugal estão entre os mais cobiçados da Europa.
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