Os Oklahoma City Thunder escreveram esta madrugada uma nova página dourada na história da NBA, ao vencerem os Indiana Pacers por 103-91 no jogo 7 das finais, garantindo o seu segundo título de sempre — o primeiro desde a mítica conquista de 1979, ainda como Seattle SuperSonics.
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O grande protagonista foi Shai Gilgeous-Alexander, que assinou uma exibição magistral com 29 pontos, 12 assistências e 5 ressaltos. O base canadiano, que já tinha sido eleito MVP da temporada regular, arrecadou também o título de MVP das finais, algo que não acontecia desde LeBron James em 2013, ao serviço dos Miami Heat.
Jogo decisivo marcado pela lesão de Haliburton
A partida começou equilibrada, com os Thunder a vencerem por 25-22 no primeiro período, mas os Pacers reagiram e chegaram ao intervalo com vantagem mínima (47-48). O jogo prometia emoção até ao fim, mas o rumo da final alterou-se com um episódio trágico para os de Indiana: Tyrese Haliburton sofreu uma rotura do tendão de Aquiles, acabando prematuramente a sua noite e a deixar um vazio enorme na construção de jogo dos Pacers.
Sem a sua principal referência, os Pacers sentiram dificuldades no regresso dos balneários. No terceiro período, os Thunder aceleraram e cavaram a diferença que viria a ser decisiva (81-68). Apesar de uma ligeira recuperação final dos Pacers (22-23 no último quarto), o destino já estava selado.
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Thunder: talento jovem e ADN de campeão
O triunfo dos Thunder é a consagração de um projeto jovem, ambicioso e muito bem desenhado, com Shai Gilgeous-Alexander a liderar uma geração que inclui Jalen Williams (20 pontos, 4 assistências e 4 ressaltos) e Chet Holmgren (18 pontos e 8 ressaltos). A equipa treinada por Mark Daigneault exibiu consistência, intensidade e uma maturidade rara para o grupo etário que representa.
Os números dos Pacers na despedida
Apesar da derrota, os Pacers deixaram tudo em campo. Bennedict Mathurin destacou-se com um duplo-duplo (24 pontos e 13 ressaltos), Pascal Siakam e T.J. McConnell marcaram 16 pontos cada, e Andrew Nembhard contribuiu com 15. Já Haliburton, nos poucos 7 minutos em que esteve em campo, ainda deixou a sua marca com 9 pontos.
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Segunda conquista, primeira como Thunder
Este título é o primeiro enquanto Oklahoma City Thunder, e o segundo na história da organização, a somar ao conquistado em 1979 enquanto Seattle SuperSonics. Foram precisos 45 anos, uma mudança de cidade, um recomeço do zero e um investimento certeiro no talento jovem para que o troféu regressasse a casa.
A NBA tem novos campeões. E o futuro, em OKC, parece estar apenas a começar.
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