O final do encontro entre Benfica e Casa Pia, a contar para a 11.ª jornada da I Liga, ficou marcado por um episódio polémico envolvendo Mário Branco, diretor-geral das águias.
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De acordo com o relatório do árbitro Gustavo Correia, o dirigente encarnado ameaçou o árbitro e o VAR, João Bento, depois de o juiz da AF Porto ter assinalado um penálti contra o Benfica por alegada mão na bola de António Silva.
O comportamento de Mário Branco valeu-lhe cartão vermelho direto, mas as ameaças terão continuado no túnel de acesso aos balneários.
“Podes ter a certeza que eu vou-te rebentar todo, olha o que eu te digo! Vou-te rebentar a ti e ao João Bento! Não vales merda nenhuma, nem tu nem ele! Palhaços do caralho, é uma vergonha, o que nos fizeram hoje aqui foi uma vergonha”, escreveu Gustavo Correia no seu relatório, ao qual o Record teve acesso.
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Segundo o artigo 139-A do Regulamento Disciplinar da Liga Portugal, os dirigentes que ameaçarem elementos da equipa de arbitragem “são punidos com sanção de suspensão a fixar entre o mínimo de quinze dias e o máximo de seis meses”, além de uma multa que pode variar entre 1.530 e 6.120 euros. Em caso de reincidência, os limites mínimo e máximo duplicam-se.
O incidente, classificado como infração disciplinar leve, foi também testemunhado pelo delegado da Liga Portugal presente no Estádio da Luz, o que reforça o peso do processo disciplinar que agora deverá ser instaurado.
Mário Branco enfrenta assim a possibilidade de uma suspensão significativa, num caso que vem adensar a polémica em torno da arbitragem no futebol português e que promete marcar a agenda das próximas semanas.
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