É oficial: Neymar Jr. renovou contrato com o Santos até ao final de 2025. O anúncio, feito esta terça-feira, sela o regresso emocional e simbólico do craque brasileiro ao clube que o viu nascer para o futebol. E desta vez, promete ficar.
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Depois de ter regressado à Vila Belmiro em janeiro, numa das transferências mais mediáticas do ano no futebol sul-americano, o internacional brasileiro confirmou agora a extensão do vínculo por mais um ano, com possibilidade de novo prolongamento. Um gesto que, segundo palavras do próprio, foi guiado… pelo coração.
“Tomei uma decisão e ouvi o meu coração. Santos não é só o meu clube, é a minha casa, as minhas raízes, a minha história e a minha vida”, afirmou o ‘Menino da Vila’.
“É aqui que quero realizar os sonhos que faltam na minha carreira. E nada me vai parar. Eu vou, eu volto, e eu fico. Onde tudo começou e onde nunca vai acabar”.
Um ‘fico’ que já estava escrito
O pai de Neymar revelou que a renovação já estava praticamente acertada desde fevereiro e que este novo capítulo é para ser vivido com ambição, mas também com tranquilidade.
“Temos tempo para trabalhar bastante e fazer deste um semestre muito positivo para o Santos. Estar perto da família, dos amigos e do clube que amamos foi fundamental. Este retorno… e agora este ‘fico’”.
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Um marco histórico no futebol brasileiro
Neymar é, desde há muito, mais do que um jogador para os adeptos do Santos. É o herdeiro espiritual da camisola 10, o sucessor do legado de Pelé, o ‘Príncipe’ da Vila Belmiro. E é por isso que esta renovação foi recebida com emoção pelo presidente do clube, Marcelo Teixeira.
“É um dia histórico e marcante para o futebol brasileiro, um presente para os adeptos do Santos. Neymar é o nosso ídolo, o nosso menino, o Príncipe com a nossa camisola 10”, sublinhou o dirigente.
“A frase ‘Eu vou, eu volto, eu fico’ é emblemática e fundamental para o reposicionamento do Santos FC no seu devido patamar”.
Os números de um regresso em grande
Com 243 jogos, 141 golos e 69 assistências ao serviço do Santos, Neymar é o melhor marcador do clube no pós-Pelé. Na sua primeira passagem, conquistou a Taça do Brasil (2010), a mítica Libertadores (2011), a Supertaça Sul-Americana (2012) e três Campeonatos Paulistas (2010, 2011 e 2012).
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Agora, aos 32 anos e após passagens pelo Barcelona, PSG e Al Hilal, o camisola 10 promete levar o Santos de volta à ribalta, num momento em que o clube atravessa uma fase de reconstrução desportiva.
Fica para fazer história. De novo.
Neymar voltou ao ponto de partida para, quem sabe, fechar o ciclo com mais uma conquista. Não por estatuto ou comodismo, mas por ambição. E por amor.