O lateral-esquerdo do FC Porto, Francisco Moura, confessou estar entusiasmado com a sua estreia no Mundial de Clubes e motivado para corresponder à confiança do clube.
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Em entrevista à Betano Mag, o jogador de 25 anos abordou a sua primeira época de dragão ao peito, o reencontro com Abel Ferreira e até a possibilidade de defrontar Lionel Messi nos EUA.
“Quero aproveitar esta oportunidade”
“Estou ansioso. Quero muito jogar e estar lá. Sei que é uma oportunidade que poucos têm e quero aproveitá-la ao máximo”, começou por dizer Moura, que destaca a preparação dos azuis e brancos para uma fase de grupos que pode ser exigente logo desde início. “Sabemos que podemos ter uma fase de grupos difícil, a começar já no primeiro jogo. A equipa tem-se preparado bem e estamos motivados”.
Abel Ferreira e um reencontro especial
Sobre o confronto com o Palmeiras de Abel Ferreira, o jogador recorda com respeito o antigo treinador: “Conheço muito bem o Mister Abel. Tive-o várias vezes na equipa B do SC Braga. É um treinador com muita personalidade e que exige muito da equipa. Vamos encontrar um Palmeiras bem organizado, com qualidade e ataques rápidos. Será um jogo muito difícil, mas queremos entrar a ganhar”.
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Messi e o peso da história
Francisco Moura também falou do impacto de poder defrontar Lionel Messi com o Inter Miami: “É impactante. É bom estar no mesmo palco com um dos melhores jogadores da história. Temos de desfrutar disso também”.
E, claro, há o peso da história portista, com dois títulos intercontinentais: “O FC Porto já mostrou ser muito capaz. Cabe-nos continuar esse legado”.
Seleção? Um objetivo assumido
Apesar de não ter sido chamado à Liga das Nações, Moura não esconde o sonho de representar Portugal: “Tenho feito o meu trabalho. É um objetivo que tenho e seria um orgulho muito grande. Sinto que estou mais próximo”.
Questionado sobre uma possível desilusão por ficar de fora das últimas convocatórias, respondeu com maturidade: “Não me sinto desiludido. As decisões não dependem de mim. Posso apenas focar-me naquilo que tenho de fazer”.
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Época positiva… mas com ambição de mais
“Individualmente, fiz uma boa época, com bons números, mas acredito que posso fazer mais. Ainda há muito por fazer, para evoluir e crescer”, admitiu o lateral, que prefere não se deixar levar pelos elogios: “Não ligo muito ao que os outros dizem. É óbvio que fico satisfeito, mas quero fazer mais.”
Já no plano coletivo, Moura não esconde a frustração com a época do FC Porto: “Num clube como o FC Porto, só se está bem se formos campeões. Tudo o que for abaixo disso é uma época de desilusão”.
O papel ofensivo no esquema de Anselmi
O lateral explicou também a razão para a sua presença frequente em zonas de finalização: “Com este sistema, apareço mais vezes na área. Sempre gostei de marcar golos, desde as camadas jovens, onde joguei a extremo”.
E não esqueceu os elogios aos colegas mais jovens, como Samu — “É uma mais-valia dentro da área” — ou Rodrigo Mora — “Vai chegar muito longe se mantiver o foco”.
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Um percurso com etapas bem definidas
Francisco Moura reconhece que a passagem pelo Famalicão foi decisiva para relançar a carreira. “Foi um passo à frente. Em Braga não estava a passar um bom momento e sabia que precisava de jogar. O Famalicão foi muito importante, adorei o clube e as pessoas”.
A chegada ao FC Porto, mesmo em cima do fecho do mercado, foi a cereja no topo do bolo: “Não digo que foi surpresa, já se falava há duas semanas. Mas tudo se concretizou no último dia e é um enorme orgulho estar neste clube”.
Quanto às cidades que marcaram o seu percurso, Moura confessa: “O Porto é uma cidade fantástica, mas Braga é a minha cidade, onde eu gosto de estar”.
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