O desfecho polémico do Benfica-Barcelona (4-5), disputado esta terça-feira no Estádio da Luz, gerou grande indignação no seio encarnado, com destaque para o presidente Rui Costa, que desceu ao túnel para confrontar a equipa de arbitragem liderada por Danny Makkelie. O lance que antecedeu o golo decisivo dos catalães, apontado por Raphinha aos 90+5 minutos, foi o principal motivo dos protestos.
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A controvérsia no lance de Leandro Barreiro
Aos 90+5 minutos, quando o marcador estava empatado, os jogadores e adeptos do Benfica reclamaram insistentemente por uma grande penalidade. O médio Leandro Barreiro foi atingido na cabeça pelo braço de Férmin López, que também o carregou pelas costas. Apesar da intensidade do lance, o árbitro mandou seguir, o que gerou revolta no banco encarnado, culminando com a expulsão de Arthur Cabral, por protestos, após indicação do quarto árbitro.
Confusão no túnel e intervenção policial
Após o apito final:
• Membros do Barcelona e da equipa de arbitragem enfrentaram momentos de tensão junto ao balneário visitante;
• Raphinha, Eric García e um delegado do Barcelona estiveram envolvidos, obrigando à intervenção das autoridades;
• Rui Costa, visivelmente desagradado, deslocou-se ao túnel para exigir explicações à equipa de arbitragem sobre a decisão no lance de Leandro Barreiro.
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A situação agravou-se ainda mais devido à comparação com o penálti assinalado a favor do Barcelona por falta sobre Lamine Yamal, considerado pelos encarnados como menos evidente do que o contacto na área catalã.
Impacto da decisão no Benfica
A derrota deixa o Benfica em situação complicada na Liga dos Campeões, mas os protestos de Rui Costa e da estrutura encarnada refletem um sentimento de injustiça que vai marcar os próximos dias. A UEFA poderá abrir investigação aos incidentes no túnel, aumentando a tensão em torno do clube.