Rui Costa reconheceu esta terça-feira que o chumbo dos Relatórios e Contas no Benfica representa um risco real para a estabilidade da direção.
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Em declarações à comunicação social, o presidente encarnado explicou que a lei aprovada pelos sócios pode colocar em causa a liderança do clube ao fim de dois chumbos consecutivos.
“Foi a lei que os sócios aprovaram. É um perigo. Foi feito da forma mais democrática. (…) Parece-me descabido votar contra um Relatório e Contas desta dimensão. Pode acontecer no futuro, e acontecendo no futuro, com novos estatutos, caindo a Direção. É um perigo para o futuro. Não para Rui Costa, mas para qualquer presidente. Uma situação desta é muito crítica para o clube”, alertou.
Questionado sobre a existência de guerra interna, minimizou o tema: “Considerando que seja um momento eleitoral, é normal que possa haver mais divisão e daí apelo que quando acabar pensemos que somos do mesmo clube.”
Já sobre as críticas de Luís Filipe Vieira e o apoio a Pedro Proença, Rui Costa foi perentório: “Não apoio o Pedro Proença em pessoa, mas o projeto que apresentou. (…) O Benfica quer estar à cabeça das decisões e vai estar”.
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O presidente encarnado voltou ainda a apontar o dedo às arbitragens, garantindo que o clube foi prejudicado em várias ocasiões: “Consideramos que em muitas situações o Benfica foi prejudicado. Nem vale a pena recordar a Taça de Portugal. (…) Na parte final do último campeonato houve erros. Não eliminam a nossa quota parte, mas houve muitas situações que nos prejudicaram no final.”
Respondendo à referência de Vieira a um “lençol verde”, afirmou: “Temos de explicar como um presidente sabe quantos são de cada clube. O Benfica irá manifestar-se sempre que considerar que está a ser prejudicado.”
Por fim, Rui Costa rejeitou ter relações cortadas com os presidentes rivais: “Relação de cortesia, não jantamos juntos, nem almoçamos. Nunca almocei com Frederico Varandas ou André Villas-Boas sozinhos para discutir o que quer que fosse. Agora as coisas estão mais acesas, mas não tenho relações cortadas com ninguém.”
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