O Sporting entra na nova temporada com o objetivo claro de conquistar o tricampeonato, feito inédito na história recente do clube.
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O guarda-redes Rui Silva, em entrevista à Sport TV, destacou a ambição do grupo, mas deixou também uma nota de prudência: o caminho será difícil e cada jogo terá de ser encarado como uma final.
“As credenciais de campeão não contam em campo. Temos de pensar jogo a jogo pois sabemos que o campeonato vai ser mais competitivo. Depois o SC Braga tem mostrado que pode competir com qualquer equipa e também vai entrar na luta connosco”, afirmou o internacional português, que vê no conjunto minhoto um adversário cada vez mais sólido, ao lado de Benfica e FC Porto.
Rui Silva fez ainda um balanço da sua chegada a Alvalade, que considera ter sido extremamente positiva: “Foram 5 meses muito bonitos e importantes na minha carreira pois queria regressar ao futebol português pela porta grande e consegui fazê-lo com dois títulos. A dobradinha foi muito bonita mas agora vamos tentar o tricampeonato que seria um feito inédito. Sabemos que a concorrência é forte e vamos focar-nos em nós”.
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O guarda-redes abordou igualmente a evolução tática da equipa com Rui Borges.
“Quando o míster chegou não teve tempo para preparar as suas ideias e foi ao encontro do sistema de três centrais mas agora, com tempo, foi importante para ele implantá-las e a nós só nos cabe respeitar. A tática é importante mas acima de tudo o compromisso é que vai marcar a diferença! Eu sinto-me confortável... nós construímos a três. O que vai um pouco ao encontro do que fazíamos, mas há momentos em que com dois centrais o guarda-redes funciona como um líbero”, explicou.
Apesar da experiência, Rui Silva desvalorizou a possibilidade de ser capitão.
“Sou um dos mais velhos aos 31 anos e isso mostra a juventude deste grupo. Ser capitão não é um objetivo, o meu foco é ser um exemplo”.
Com o arranque da Liga já no horizonte, o camisola 1 assegura que o grupo está motivado: “As expetativas para o jogo com o Arouca estão muito altas”.