Na sua primeira conferência de imprensa como técnico do Wolverhampton, Vítor Pereira expressou entusiasmo com a nova etapa na Premier League. O treinador português falou sobre o desafio de liderar o clube, atualmente penúltimo classificado no campeonato, e recordou uma curiosa história do início da sua carreira como “globetrotter” do futebol.
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O projeto Wolves e a Premier League
Questionado sobre o que o levou a aceitar o desafio do Wolverhampton, Vítor Pereira foi direto:
“Porque é a Premier League, que na minha opinião é a melhor liga do Mundo. Era algo que já era um objetivo meu há muito tempo e que significa que estou no lugar certo, no topo, com jogadores e treinadores de alto nível, numa liga de alto nível. Estou feliz por estar aqui.”
A missão de guiar o Wolves para cima
Reconhecendo a posição delicada do clube na tabela, o técnico falou sobre a importância de restabelecer a confiança no grupo:
“É claro que é uma responsabilidade, mas uma boa responsabilidade. Agora é o momento de lhes dar confiança e de guiá-los como um GPS tático. Colocá-los na mesma direção, ligá-los, encará-los com confiança e jogar com coragem.”
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Um príncipe inesperado no caminho
Recordando a sua trajetória internacional, Vítor Pereira revelou um episódio inusitado que o desviou da Inglaterra em 2013, após sair do FC Porto:
“O meu primeiro passo fora do meu país foi a Arábia Saudita. Quando saí do FC Porto, o meu objetivo era um clube em Inglaterra, o que significa que tive uma reunião na altura para vir para Inglaterra. Mas depois um príncipe veio a minha casa, bateu-me à porta e convenceu-me. Não consegui o trabalho em Inglaterra, mas fui para a Arábia Saudita [para o Al Ahli, em 2013].”
Nélson Semedo e a liderança no plantel
O treinador também comentou sobre a possibilidade de manter Nélson Semedo como capitão:
“O Nélson é um rapaz muito bom, uma boa personalidade e agora estou a tentar perceber onde está a liderança em campo. É importante. Não é altura de decidir - é altura de estudar, de obter informações. Depois disso, decidiremos o capitão.”