O antigo internacional italiano, hoje presença habitual em programas televisivos, recorreu ao nome de José Mourinho para reforçar uma crítica contundente ao treinador do Milan.
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Durante o programa Viva El Futbol, Cassano fez uma comparação directa que, inevitavelmente, já está a gerar reacções tanto em Itália como em Portugal:
«Lembram-se do que eu disse sobre o Mourinho? Que estava acabado e que mais cedo ou mais tarde cairia no esquecimento? A hora de Allegri também vai chegar.»
Cassano, conhecido pela franqueza e pelo temperamento explosivo desde os tempos de jogador, voltou a centrar as críticas no estilo de jogo praticado pelos rossoneri. Para o ex-avançado, o que o Milan apresenta está muito aquém do que simboliza historicamente o clube:
«Não consigo aceitar que, em 2025, uma equipa jogue um futebol tão pobre por culpa do seu treinador. O Milan é história, é beleza, é estética, é qualidade. E o que é que ele faz? Mete toda a gente à frente do guarda-redes, sem dar profundidade. Depois é recuperar a bola, sair em contra-ataque e marcar.»
As palavras surgem num momento curioso da época: apesar de todas as críticas, Massimiliano Allegri — hoje com 58 anos — tem o Milan na liderança da Serie A, reforçando a ideia de que o pragmatismo do treinador continua a produzir resultados, mesmo quando não encanta determinados antigos jogadores.
O nome de Mourinho apareceu como efeito comparativo, mas Cassano já anteriormente tinha declarado que o treinador português estava “acabado”. A actual passagem de Mourinho pelo Benfica reacendeu discussões sobre a validade dessas opiniões, tornando a referência ainda mais mediática.
Aos 43 anos, já retirado desde 2016 após terminar carreira na Sampdoria, Cassano mantém intacta a veia polémica que marcou grande parte da sua vida futebolística. As suas declarações voltam a dividir opiniões entre os que vêem nele alguém que diz o que muitos pensam… e os que entendem que exagera para ganhar protagonismo mediático.
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O certo é que, mesmo liderando o campeonato, Allegri continua a ser contestado por parte da crítica, e as palavras de Cassano reacenderam a conversa sobre resultados vs. qualidade de jogo — um debate eterno no futebol italiano e europeu.