Álvaro Morata voltou a abordar o momento marcante da final da Liga das Nações, onde falhou um penálti frente a Diogo Costa, contribuindo para a vitória de Portugal sobre a Espanha.
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Em declarações reveladas esta quarta-feira no âmbito de um documentário espanhol, o avançado do AC Milan abriu o jogo sobre o que se passou segundos antes de bater a grande penalidade — e como foi influenciado por… jogadores portugueses.
“O treinador disse quem ia bater, eu era o quarto. Corri e mudei de ideias para onde ir. Vi que os jogadores portugueses estavam a dizer ao guarda-redes para mergulhar para o outro lado e eu mudei de ideias”, contou Morata, citado pelo jornal espanhol AS.
O penálti defendido por Diogo Costa revelou-se decisivo na final da Liga das Nações, que terminou empatada 2-2 após prolongamento e foi resolvida nas grandes penalidades com triunfo luso por 5-3. O momento em que Morata hesita e acaba por ver o seu remate travado tornou-se simbólico da frieza do guarda-redes português e do colapso emocional do avançado espanhol.
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“Falhei novamente, como qualquer pessoa”
Apesar da importância do lance, Morata sublinhou que não se deixou abater e rejeitou dramatismos.
“É uma situação que não é nova. Eu sei como lidar com isso. Eu não vou ficar na cama. Falhei novamente, como qualquer pessoa. Sim, podes falhar e nada acontece”, afirmou, com uma serenidade rara em situações de alta pressão como esta.
O internacional espanhol, que tem sido um dos rostos mais visados pela crítica no seu país, fez questão de assumir a responsabilidade: “Tive de cobrar aquele penálti, fiz de forma decisiva e errei. Sou o primeiro que queria ganhar o título com a Espanha”.
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Olhar para o futuro: Mundial 2026
Apesar do revés, Morata mantém o foco no futuro e aponta já ao próximo grande objetivo com a camisola da seleção espanhola: o Mundial de 2026, nos Estados Unidos, Canadá e México.
“Há uma grande equipa, muito jovem. Há uma geração que vai ser incrível. Se eu estiver lá, aumentaremos as nossas hipóteses de vitória. Caso contrário, serei o primeiro a apoiar e acompanhar a equipa nos EUA”.
A mensagem de Morata acaba por ser uma lição de desportivismo, mesmo depois de um momento particularmente duro. E ajuda também a explicar como o jogo psicológico — e a pressão criada pelos jogadores portugueses — pode ser tão decisiva como a técnica na marcação de um penálti.
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