Rúben Amorim quer levar um dos seus homens de confiança do Sporting para o Manchester United.
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Segundo revelou o The Times, o treinador português pretende reforçar o meio-campo dos red devils com Morten Hjulmand, capitão dos leões e uma das peças mais valiosas do plantel verde e branco. Mas há um obstáculo gigante à vista: a cláusula de rescisão de 80 milhões de euros.
O médio dinamarquês, de 25 anos, é um dos jogadores mais completos da Liga portuguesa e já despertara interesse da Juventus. Agora, junta-se o peso do nome Manchester United — e de um treinador que o conhece como poucos.
Um dossiê (quase) impossível
Hjulmand tem contrato com o Sporting até 2028 e os leões não estão dispostos a negociar abaixo da cláusula. Para o United, o timing e os valores tornam o negócio altamente improvável. O clube de Old Trafford já investiu pesado neste mercado, com Bryan Mbeumo (75 M€) e Matheus Cunha (74,2 M€), e está ainda à procura de um ponta-de-lança de peso — prioridade absoluta para Amorim.
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Além disso, o Fair Play Financeiro limita fortemente a margem de manobra dos ingleses, que só registaram a saída de Marcus Rashford, e apenas por empréstimo.
Hjulmand: um pilar no meio-campo leonino
Chegado ao Sporting em 2023, por 20 milhões de euros, Hjulmand foi aposta pessoal de Rúben Amorim para substituir Manuel Ugarte — e rapidamente se tornou num dos motores da equipa. Com a saída de Coates da titularidade, assumiu também a braçadeira de capitão e foi peça-chave na caminhada para o bicampeonato.
A sua leitura de jogo, intensidade, qualidade no passe e capacidade de liderança fazem dele um dos médios mais completos do futebol europeu fora do chamado “top-5” de ligas.
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Amorim quer, o Sporting segura
A vontade de Rúben Amorim em contar com Hjulmand em Manchester é clara, mas o Sporting mantém-se intransigente e só libertará o dinamarquês pelo valor da cláusula. Em Alvalade, ninguém tem dúvidas de que Hjulmand é fundamental para manter o nível competitivo da equipa — e uma eventual saída só aconteceria por valores absolutamente irrecusáveis.
Até ver, o médio continua de leão ao peito, e os leões não parecem dispostos a facilitar… nem por Amorim.
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