A auditoria forense ao FC Porto, recentemente divulgada, destaca várias operações de mercado realizadas com o Portimonense, identificando a ausência de suporte documental para justificar as decisões de aquisição, alienação ou saída de jogadores.
Veja também: Villas-Boas já decidiu futuro de Vítor Bruno após derrota na Madeira
O relatório aponta valores de compra significativamente acima da avaliação de mercado e perdas financeiras consideráveis em negócios subsequentes.
Casos destacados pela auditoria
Gleison
• Compra: 50% dos direitos económicos adquiridos em abril de 2016 por 1 milhão de euros, quando o valor de mercado era de 75 mil euros.
• Venda: Os mesmos 50% foram vendidos ao Portimonense, em junho de 2019, por 100 mil euros, apesar de o jogador estar avaliado em 600 mil euros.
Musa Yahaya
• Compra: 45% dos direitos económicos adquiridos em janeiro de 2019 por 750 mil euros, enquanto o jogador era cotado em 25 mil euros.
• Saída: Deixou o clube a custo zero, já avaliado em 300 mil euros.
Wilson Manafá
• Compra (1.ª fase): 60% dos direitos adquiridos por 3 milhões de euros, quando o valor global do jogador era de 1,25 milhões de euros.
• Compra (2.ª fase): Os restantes 40% foram adquiridos por 4 milhões de euros, em janeiro de 2021, quando o jogador era avaliado em 5,5 milhões de euros.
• Saída: Manafá saiu a custo zero, em junho de 2023.