O clássico entre Galatasaray e Fenerbahçe, disputado no final de março, continua a dar que falar, sobretudo fora das quatro linhas. Desta vez, foi Okan Buruk, treinador da formação de Istambul, a quebrar o silêncio e a acusar José Mourinho de um comportamento mais agressivo do que inicialmente se pensava.
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Em entrevista ao canal turco TV100, o técnico dos campeões nacionais turcos garantiu que o português não se limitou a apertar-lhe o nariz, como mostraram algumas imagens, mas chegou mesmo a arranhá-lo na cara com as unhas.
«Levei um golpe, algumas pessoas dizem que a minha queda foi forçada, mas tenho optado por ficar calado porque não quero prolongar mais isto», afirmou Buruk.
«Ninguém naquela situação esperaria ser atacado fisicamente, não calculei a minha reação ao cair. O tipo arranhou-me a cara com as unhas! Fez um movimento violento, que doeu! Se eu tivesse reagido de forma diferente, também teria sido penalizado, provavelmente teria sido suspenso por 10 jogos».
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Mourinho foi suspenso… e Buruk quer virar a página
Recorde-se que José Mourinho foi suspenso por três jogos após o incidente, evitando uma punição mais pesada graças ao entendimento das autoridades turcas de que existia provocação prévia por parte de Okan Buruk. Ainda assim, o técnico português tem estado no centro da polémica — tanto pelos seus comportamentos como pelas consequências desportivas no Fenerbahçe, onde o seu futuro está a ser equacionado.
Apesar de tudo, Buruk diz não querer prolongar a polémica. «Não sinto necessidade de responder. Os adversários podem defrontar-se dentro e fora do campo, aceito isso de forma normal. Mas entendo as intenções dele desde o início da época», rematou, numa referência indireta às várias trocas de palavras entre ambos ao longo da temporada.
O dérbi turco teve também repercussões mediáticas a nível internacional, dada a figura de José Mourinho e o peso dos dois clubes no futebol europeu e mundial.
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