O Sporting venceu este domingo o FC Porto por 28-27 na final da Taça de Portugal em andebol, disputada em Santo Tirso, e juntou o troféu à conquista do campeonato nacional, selando assim uma época de sonho com a desejada “dobradinha”.
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A final, como se esperava entre dois gigantes da modalidade em Portugal, foi de cortar a respiração — intensa, equilibrada, por vezes caótica, mas sempre emocionante até ao último segundo.
Primeira parte marcada pela luta e pela expulsão de Iturriza
Apesar do triunfo final dos leões, foi o FC Porto quem entrou melhor na partida, a liderar o marcador e a controlar o ritmo nos primeiros minutos. Diogo Rêma destacou-se desde cedo com defesas fundamentais, e os dragões aproveitaram para cavar uma vantagem de dois e depois três golos (13-10), numa fase em que o Sporting acusava alguma pressão.
Um dos momentos que marcou o primeiro tempo foi a desqualificação de Victor Iturriza, por uma cotovelada, deixando os portistas sem uma das suas principais figuras. Ainda assim, o Porto foi para o intervalo a vencer por 15-13, com Gunnarsson em plano de destaque e as defesas a superiorizarem-se aos ataques.
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Reviravolta leonina e final impróprio para cardíacos
O segundo tempo trouxe um Sporting mais agressivo e eficaz. Com Andre Kristensen a assumir a baliza e a responder com defesas decisivas, os leões equilibraram o marcador (15-15) logo nos minutos iniciais e depois passaram para a frente por 19-18, com o jogo a ganhar ritmo de final épica.
Do outro lado, Gunnarsson não abrandava — terminaria como melhor marcador do encontro — e Rêma continuava a brilhar na baliza portista. Ainda assim, o FC Porto voltou à liderança (22-20), numa fase em que os nervos já imperavam de parte a parte.
O técnico portista, Magnus Andersson, arriscou tudo com o 7x6 nos minutos finais, mas a jogada saiu furada. Dois golos de baliza aberta – um de Salvador e outro de Suarez – castigaram o risco e colocaram o Sporting na frente por dois golos (24-22), uma vantagem que os leões nunca mais largariam.