Jannik Sinner, atual número um mundial do ténis, foi suspenso por três meses devido a um caso de doping, ficando impedido de competir até 4 de maio de 2025. A sanção resulta de um acordo entre o tenista italiano e a Agência Mundial Antidopagem (WADA), após dois testes positivos para clostebol, um esteroide anabolizante proibido.
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A suspensão impede Sinner de participar em torneios de grande relevância, incluindo Indian Wells, Miami, Monte Carlo e Madrid, mas permitirá o seu regresso a tempo do Masters 1000 de Roma e, sobretudo, de Roland Garros, que arranca a 19 de maio.
O que aconteceu?
Os testes positivos ocorreram em março de 2024, durante o torneio de Indian Wells. Sinner atribuiu os resultados a uma contaminação acidental, explicando que o seu fisioterapeuta usou um spray contendo clostebol e depois lhe administrou massagens sem luvas, transferindo assim a substância para o seu organismo.
Inicialmente, um tribunal independente ilibou o italiano de qualquer culpa ou negligência, mas a WADA recorreu, procurando uma suspensão de até dois anos. O acordo agora alcançado reconhece que Sinner não teve intenção de melhorar o desempenho, mas mantém a sua responsabilidade como atleta.
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Reações e polémica
A decisão gerou críticas no mundo do ténis. O australiano Nick Kyrgios classificou a sanção como “injusta” e “um dia triste para o ténis”, enquanto o suíço Stan Wawrinka questionou a integridade do desporto face a este desfecho.
Em comunicado, Sinner afirmou: “Sempre aceitei que sou responsável pela minha equipa e reconheço que as regras da WADA são uma proteção importante para o desporto que amo. Nesta base, aceitei resolver o processo com uma suspensão de três meses”.
A ausência de Sinner nos primeiros torneios da época de terra batida poderá ter impacto na sua forma para Roland Garros, onde muitos esperavam vê-lo como um dos principais candidatos ao título.
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