Os Super Dragões emitiram esta segunda-feira um comunicado público onde expressam forte desagrado com a direção do FC Porto, acusando-a de falhar com o prometido apoio logístico e institucional para garantir a presença da claque nos jogos do Mundial de Clubes, que se realiza entre 14 de junho e 13 de julho nos EUA.
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Num texto divulgado nas redes sociais, a claque azul e branca começa por recordar que existia um protocolo previsto no artigo 76 dos estatutos do clube que deveria salvaguardar este tipo de situações, lamentando o que consideram ser uma quebra grave na relação histórica entre a direção e os adeptos organizados.
“É com grande tristeza que constatamos a ausência de respaldo institucional para que os representantes da paixão portista possam acompanhar a equipa num evento de enorme importância e visibilidade mundial.”
A crítica é particularmente dura por se tratar de uma competição onde o FC Porto terá visibilidade global, e onde os Super Dragões esperavam marcar presença de forma organizada e oficial. A claque não compreende a recusa de apoio, sublinhando que a decisão “contraria os princípios que sempre nortearam a nossa relação com o clube, pautada pelo compromisso, respeito e apoio mútuo”.
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Apesar do tom crítico, os Super Dragões garantem que a sua lealdade ao clube não está em causa, mas deixam claro que esperam uma revisão da posição da direção portista relativamente a este e futuros eventos:
“Reforçamos o nosso compromisso inabalável para com o FC Porto, a sua história e os seus valores, esperando que situações como esta sejam revistas para garantir que a voz e o apoio da massa adepta nunca sejam negligenciados.”
Este episódio surge num momento de transição institucional no clube, com André Villas-Boas a preparar o novo ciclo à frente da presidência dos dragões. Embora o comunicado não cite nomes, é claro que o mal-estar está instalado e que o Mundial de Clubes poderá decorrer sem uma parte significativa da claque mais fervorosa do FC Porto nas bancadas.
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Resta saber se, até à viagem para os EUA, haverá abertura para uma reaproximação ou se esta será a primeira grande fricção entre a nova direção e os Super Dragões.