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Nacional
04/12/25 às 08:46

FC Porto enfrenta um Janeiro de máxima intensidade – e com clássicos à vista

O FC Porto prepara-se para experimentar um mês de Janeiro absolutamente carregado, que poderá transformar-se num verdadeiro teste à profundidade do plantel de Francesco Farioli.

O ponto de partida é simples: quanto mais longe os dragões forem nas taças, mais apertada ficará a agenda. E, neste momento, o calendário já promete uma sequência intensa que poderá chegar aos oito jogos… e incluir até três clássicos.

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A Allianz Cup é o primeiro obstáculo. Os portistas defrontam esta quinta-feira o Vitória de Guimarães, numa competição onde historicamente não têm o mesmo palmarés dominante que evidenciam no campeonato ou na Taça de Portugal. Ainda assim, Farioli deixou claro que o objectivo é recolocar o clube na rota dos títulos, garantindo um lugar na final four de Janeiro, marcada para Leiria. Uma vitória frente aos vimaranenses significaria, desde logo, a presença na meia-final, agendada para 6 de Janeiro, diante do Sporting. Um clássico a abrir o ano.

A estes jogos somam-se os já confirmados no calendário: três encontros da Liga — contra Santa Clara, Vitória de Guimarães e Gil Vicente — e dois compromissos europeus, frente a Viktoria Plzen e Rangers, na UEFA Europa League. Ou seja, mesmo sem avanços adicionais nas Taças, o FC Porto já tem cinco partidas asseguradas entre 2 e 29 de Janeiro.

Mas a agenda pode engrossar. No dia 18 de Dezembro, os dragões voltam a entrar em campo para disputar os oitavos de final da Taça de Portugal frente ao Famalicão. Se seguirem em frente, os quartos de final realizar-se-ão entre 11 e 15 de Janeiro, acrescentando outro duelo de elevada exigência. E, no cruzamento possível, há mais um clássico no horizonte: um FC Porto-Benfica, caso as águias ultrapassem o Farense.

Somando todos os cenários: passar o Vitória na Taça da Liga e o Famalicão na Taça de Portugal elevaria o número de jogos para sete, incluindo uma potencial final da Taça da Liga a 10 de Janeiro, frente a Braga ou Benfica. Na melhor das hipóteses competitivas — e na mais desafiante logisticamente — o mês poderia atingir os oito encontros oficiais.

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Este autêntico quebra-cabeças competitivo não assusta, porém, o universo azul e branco. Pelo contrário: perder para aliviar calendário nunca estará em causa. Entre disputar cinco jogos ou mergulhar numa maratona de oito, Farioli e os seus jogadores sabem que a exigência anda de mãos dadas com a ambição. Janeiro será duro, intenso e decisivo. E, se tudo correr como o FC Porto deseja, será também um mês recheado de clássicos, emoção e oportunidade de lutar por títulos.

André Miguel Rodrigues