A equipa encarnada esteve a perder até aos 88 minutos, mas um golpe de classe de Prestianni e a serenidade habitual de Pavlidis permitiram virar um jogo que tinha ficado mais intrincado do que parecia possível após noventa minutos de domínio quase absoluto.
A história do encontro foi marcada pelo contraste entre o volume ofensivo do Benfica e a organização defensiva do Nacional. A formação insular, bem orientada e disciplinada no bloco baixo, passou grande parte do tempo enfiada no seu meio-campo, à espera do momento certo para explorar transições rápidas. O Benfica, por seu lado, instalou-se desde cedo rondando a área adversária, mas esbarrou continuamente nos problemas que já se tornaram um padrão esta época: muita bola, muito território, poucas soluções na zona de decisão.
