Estádio do Dragão entra em obras com vista o Mundial 2030

O Estádio do Dragão está oficialmente em remodelações profundas. Depois de mais de duas décadas sem intervenções de fundo, o recinto portista vai ser modernizado com o objectivo de elevar os padrões de conforto, tecnologia e funcionalidade e alinhar-se com as exigências da UEFA para acolher eventos de topo, como o Mundial 2030. 

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A empreitada já começou e será realizada em duas fases – durante as pré-temporadas de 2025/26 e 2026/27, precisamente para minimizar o impacto nas competições desportivas. O vice-presidente e Diretor Executivo do FC Porto para a área das Operações, João Borges, garantiu que a primeira fase das obras estará concluída no arranque da nova temporada. 

O que está em causa? 

São várias as áreas visadas pela renovação: 

• Nova cobertura integral do estádio, substituindo a actual, envelhecida e desgastada após 22 anos. 

• Novo sistema de iluminação LED, mais eficiente e adaptado aos requisitos da UEFA. 

• Remodelação de camarotes, bares, casas de banho e zonas comuns. 

• Criação de zonas de hospitalidade premium e uma cozinha central para melhorar o serviço de restauração. 

• Implementação de bares autónomos com tecnologia AiFi. 

• Plataforma digital de bilhética totalmente online, permitindo não só a compra e gestão de Lugares Anuais, como também a revenda legal e controlada dos mesmos, jogo a jogo, com percentagem de retorno para os sócios. 

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Este é, de acordo com a SAD azul e branca, um plano de transformação que se insere numa lógica de médio prazo para “devolver o brilho que o tempo roubou à casa portista”. Só no último ano, o clube já investiu cerca de 300 mil euros em intervenções nas placas estruturais do estádio. 

Preparar o Dragão para concertos… e para o Mundial 

Com a parceria da empresa Ithaka, especializada na gestão de infraestruturas e eventos, o FC Porto quer garantir que o Estádio do Dragão se mantém como um dos recintos de referência em Portugal e na Europa. A ambição passa por acolher eventos internacionais, como concertos de grandes artistas e jogos do Mundial 2030, que será organizado por Portugal, Espanha e Marrocos. 

As obras, embora complexas, não vão interferir com a utilização regular do estádio durante as épocas desportivas, estando desenhadas precisamente para decorrer em períodos sem jogos oficiais. 

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