O Benfica está à porta de um momento histórico. Este sábado, em Charlotte, os encarnados defrontam o Chelsea nos oitavos de final do Mundial de Clubes e, com um olho no presente e outro no quadro da competição, há margem para… sonhar alto. Sim, é o Chelsea. Sim, eles valem mais do que uma lotaria acumulada. Mas, calma: há razões para o optimismo.
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Se vencer o Chelsea…
Primeira missão: bater os ingleses. Nada fácil, claro, mas também não é tarefa impossível. O Chelsea ainda está à procura de identidade, e Pedro Neto (sim, o português) tem sido dos poucos a brilhar. Se o Benfica conseguir repetir a exibição sólida contra o Bayern, está na corrida.
Passando esta ronda, nos quartos de final aguarda o vencedor do confronto entre Palmeiras e Botafogo. Uma espécie de eliminatória 100% brasileira, com sabor a churrasco e samba, que será disputada horas antes (sábado, às 17h). Nada de tubarões europeus aqui — embora o Abel Ferreira e o Renato Paiva não sejam propriamente treinadores para subestimar.
Meias-finais com peso (ou músculo)
Se Lage e companhia ultrapassarem também a barreira brasileira, a parada sobe: Inter, Fluminense, Manchester City ou Al Hilal serão o último obstáculo antes da final. Ora, se for o City, estamos a falar de Haaland, Guardiola e companhia. Um autêntico boss final.
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Mas — e aqui está a parte interessante — o Benfica está no lado esquerdo do quadro, o que significa que só encontrará Real Madrid, PSG, Bayern, Juventus ou Dortmund… numa eventual final. Boa notícia? Parece que sim. É como ir a um festival e só ver as bandas mais pesadas no último dia.
A final é em Nova Jérsia (e o MetLife já está de portas abertas)
Se o Benfica conseguir essa façanha, o palco já está definido: o mítico MetLife Stadium, a 13 de julho. A morada onde se decide o novo campeão do mundo de clubes. E quem sabe se os encarnados não vão lá parar?
Plantel reforçado e quase na máxima força
Mais boas notícias: Florentino Luís está recuperado e já treinou normalmente, depois de ter falhado os dois primeiros jogos do torneio. Renato Sanches, que saiu tocado frente ao Bayern, também já integrou o treino, embora com gestão de esforço inicial.
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Álvaro Carreras, que cumpriu castigo, e Andrea Belotti, que pagou com dois jogos de suspensão a sua entrada de Kung Fu frente ao Boca Juniors, também estão de volta às opções de Bruno Lage.
Ou seja, para o duelo de sábado às 21h00, no mesmo palco onde o Benfica já venceu o Bayern, há armas suficientes para encarar o Chelsea de frente.
Conclusão: o sonho está vivo
O caminho é difícil, sim. Mas olhando para o quadro e para as exibições recentes, há margem para acreditar que o Benfica pode surpreender e chegar longe. E quem sabe se, no dia 13 de julho, Nova Jérsia não será pintada de vermelho…
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