Um gesto de liderança, gratidão e união. Rúben Amorim decidiu pagar, do seu próprio bolso, as deslocações e bilhetes para que 30 elementos da sua equipa técnica possam levar as suas famílias à final da Liga Europa, marcada para a próxima semana.
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A revelação foi feita pela ESPN, que detalha os contornos de uma decisão que emocionou o balneário do Manchester United.
A iniciativa do treinador português surge como resposta direta à decisão da direção dos red devils, que optou por não oferecer os habituais dois bilhetes por elemento de staff técnico, disponibilizando-os apenas através de venda regular — uma política que gerou surpresa e desconforto entre os profissionais internos do clube.
💬 Reconhecimento acima da burocracia
De acordo com a ESPN, Amorim não concordou com a decisão da administração e decidiu avançar com uma solução por iniciativa própria, assumindo o custo como forma de reconhecimento pelo esforço, sacrifício e compromisso da sua equipa nos últimos seis meses.
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“Quis recompensar e reconhecer quem esteve comigo desde o primeiro dia”, terá justificado o técnico português junto dos seus pares.
⚖️ Contraste com… PSG
A decisão do Manchester United contrasta com a postura adotada por outros clubes em momentos semelhantes. O PSG, por exemplo, irá suportar a viagem de 600 funcionários para a final da Liga dos Campeões frente ao Inter, em Munique — uma demonstração clara de valorização interna e cultura de pertença.
No caso do United, com 15 mil bilhetes disponíveis para os adeptos, a SAD optou por abrir o acesso geral, retirando o benefício interno — algo que Amorim fez questão de corrigir com um gesto que transcende o campo e reforça os laços de coesão no seio do plantel e estrutura técnica.
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🧠 Um treinador… e um líder
Num contexto em que a pressão sobre Rúben Amorim tem sido constante — tanto pelos resultados como pelo excesso de exposição mediática —, o treinador português demonstra mais uma vez a sua dimensão humana e a capacidade de proteger e valorizar quem o acompanha.
Este gesto não soma pontos na tabela classificativa, mas reforça a confiança e a lealdade de quem partilha diariamente o balneário com o técnico de 39 anos.
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