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Internacional
26/06/25 às 21:34

Ronaldo: O monstro competitivo que ainda persegue títulos aos 40 anos

Renovou com o Al Nassr, ajudou Portugal a vencer a Liga das Nações e tem os olhos postos nos 1.000 golos. A história de um fenómeno que se recusa a parar.

Aos 40 anos, Cristiano Ronaldo continua a desafiar o tempo, as expectativas e até os seus próprios limites. O capitão da Seleção Nacional acaba de renovar contrato com o Al Nassr por mais duas épocas, mantendo-se assim ligado ao futebol saudita até aos 42 anos. Pode parecer surpreendente, mas não para quem conhece a ambição que sempre alimentou a carreira de CR7 — o mesmo que disse, mais de uma vez: “Eu não persigo os recordes, os recordes é que me perseguem”. 

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Neste momento, o madeirense soma 944 golos em jogos oficiais, estando a 56 do impressionante marco dos mil — um dos últimos grandes objectivos que lhe resta a nível individual. E fá-lo com a mesma fome de sempre. Recentemente, ajudou Portugal a conquistar a sua segunda Liga das Nações, desta feita na Alemanha, e reafirmou que quer continuar a representar a selecção até ao Mundial de 2026, nos EUA, Canadá e México. 

Sem títulos na Arábia… mas com fome de glória 

Desde que chegou ao Al Nassr, em Dezembro de 2022, Ronaldo não venceu qualquer troféu oficial. Pode parecer pouco, mas para o próprio é mais do que suficiente para motivar esta nova etapa no clube. Quer sair com títulos, como sempre fez. Porque onde joga Cristiano Ronaldo, há sempre um objectivo claro: ganhar. 

O contrato milionário que o levou para a Arábia Saudita — 500 milhões de euros por duas épocas e meia — não retirou o foco competitivo a um jogador que, apesar de tudo o que conquistou, ainda se sente incompleto. No fundo, o verdadeiro combustível de Ronaldo continua a ser a ambição desportiva

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Uma carreira feita de conquistas, recordes… e reinvenções 

A carreira de Cristiano Ronaldo é difícil de resumir em palavras. Começou no Sporting, onde brilhou ainda adolescente, e saltou para o Manchester United graças à visão de Sir Alex Ferguson. Em Old Trafford, ganhou a sua primeira Liga dos Campeões e um lugar entre os melhores do mundo. 

Seguiu-se o Real Madrid, onde atingiu o pico da sua carreira, com 450 golos em 438 jogos, quatro Ligas dos Campeões, e o estatuto de melhor marcador da história do clube. Depois, rumou à Juventus, onde acumulou títulos e superou a fasquia dos 100 golos. 

O regresso ao Manchester United, em 2021, foi emocional, mas acabou em choque com Erik ten Hag e uma rescisão polémica. A porta da Europa fechava-se com o craque português como o melhor marcador da história da Liga dos Campeões (140 golos) e o jogador com mais jogos na prova (183)

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O eterno líder da selecção nacional 

Se há algo que Cristiano nunca perdeu foi o orgulho em representar Portugal. O título no Euro 2016, a Liga das Nações em 2019 e agora em 2025, cimentaram o seu legado como o jogador mais importante da história da selecção

É, de resto, o melhor marcador mundial de selecções, com 138 golos em 221 jogos. E mesmo depois de um Europeu de 2024 discreto — onde participou pela sexta vez, um recorde —, não pensa em abandonar. Aliás, vê no Mundial de 2026 a derradeira oportunidade para conquistar o único troféu que lhe escapa: o Campeonato do Mundo

Legado e impacto além do futebol 

A ida para a Arábia Saudita foi também simbólica. Ronaldo tornou-se o rosto da internacionalização da liga saudita, abrindo caminho a dezenas de estrelas que seguiram o mesmo rumo e ajudando o país a ganhar visibilidade internacional — e até a candidatura ao Mundial de 2034. 

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Mas apesar da dimensão política e comercial da mudança, o foco de Ronaldo continua a ser esportivo. Quer deixar uma marca também no Médio Oriente. E se isso implicar reinventar-se mais uma vez, ele fá-lo-á. Afinal, Ronaldo nunca foi apenas um jogador de futebol — é um projecto de superação contínua

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