O lance entre António Silva e Deniz Gül, ocorrido já perto do final do clássico no Estádio do Dragão, está no centro da polémica entre o FC Porto e a equipa de arbitragem liderada por Miguel Nogueira.
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Os responsáveis portistas entendem que houve um puxão de camisola dentro da área e que o árbitro deveria ter assinalado penálti a favor dos dragões, algo que, segundo o clube, as imagens divulgadas posteriormente confirmam.
De acordo com informações recolhidas pelo Record, o FC Porto não compreende a decisão da equipa de arbitragem e acredita que o episódio reforça a preocupação manifestada previamente ao Conselho de Arbitragem da FPF, quando alertou para a nomeação de Bruno Esteves como VAR, que considerava “inadequada” para um jogo desta dimensão.
Embora, para já, não esteja prevista uma reação pública imediata, os dragões irão marcar posição junto das instâncias competentes, mostrando a sua insatisfação com o que consideram ser um erro grave com impacto direto no resultado. Ainda assim, existe a possibilidade de André Villas-Boas abordar o tema nos próximos dias, durante a Portugal Football Summit, evento organizado pela Federação Portuguesa de Futebol.
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O desagrado azul e branco não se limitou ao clássico. A indignação aumentou após o jogo da equipa B frente ao Torreense (2-3), na manhã de domingo, cuja arbitragem de Vítor Ferreira foi alvo de críticas contundentes num comunicado oficial publicado pelo clube.
“Continua a demonstrar por que razão foi o último classificado do ranking há duas épocas e por que motivos a despromoção à segunda categoria ainda é insuficiente, dada a falta de competência para apitar qualquer encontro de uma liga profissional”, pode ler-se na nota divulgada no site do FC Porto.
Com este duplo episódio, o FC Porto reforça o seu tom de contestação à arbitragem, prometendo agir institucionalmente e defendendo a necessidade de maior coerência e qualidade nas decisões que afetam as suas equipas.
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