Rúben Amorim voltou a ser confrontado com a ausência de Marcus Rashford após a vitória do Manchester United frente ao Fulham (2-1), num jogo em que os red devils consolidaram a recuperação na Premier League.
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O técnico português foi direto e justificou a exclusão do avançado inglês com base no rendimento nos treinos, deixando claro que a atitude é inegociável no seu modelo de gestão.
Postura firme e sem exceções
Amorim reiterou que a decisão de não incluir Rashford tem a ver com a falta de empenho no dia a dia:
“É sempre a mesma razão. É o treino, a forma como vejo aquilo que um jogador deve fazer no treino, na vida. É o dia a dia. Se as coisas não mudarem, eu não vou mudar”.
O técnico reconheceu que a equipa sentiu falta de velocidade no banco de suplentes, mas preferiu manter a sua filosofia:
“Se todos derem o máximo, podemos usar todos os jogadores. Hoje, no banco, faltava-nos um bocadinho de velocidade para mudar o jogo, para podermos mudar algumas peças. Mas prefiro assim”.
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Mensagem clara para Rashford e o plantel
Amorim não poupou nas palavras para sublinhar a importância do compromisso. Comparando a situação do avançado inglês, o técnico reforçou o quanto valoriza o esforço:
“Preferia pôr o Vital [Jorge Vital, treinador de guarda-redes] do que alguém que não dá o máximo todos os dias. Nesse aspeto, não vou mudar”.
A abordagem do treinador português reafirma a sua postura rigorosa e deixa um recado claro não só a Rashford, mas a todo o plantel: no Manchester United de Amorim, a dedicação diária é essencial para ter lugar no grupo.
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