A equipa de Nuno Dias começou a construir a goleada ainda na primeira parte, chegando ao intervalo já com quatro golos de vantagem. Merlim abriu o marcador aos 9 minutos e Diogo Santos ampliou aos 14’. Pouco depois, foi a vez de Tomás Paçó brilhar ao assinar um “bis” aos 15’ e 20’, levando o Sporting em confortável vantagem para o descanso.
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Na segunda parte, os leões não abrandaram. Taynan marcou o quinto golo aos 28 minutos e, já nos instantes finais, até o guarda-redes Bernardo Paçó se juntou à festa, assinando o sexto tento sportinguista. O Benfica apenas conseguiu reduzir por intermédio de Arthur, já perto do apito final (39’), mas o golo de honra não foi suficiente para disfarçar a supremacia leonina.
No final, Nuno Dias mostrou-se orgulhoso da sua equipa: “Eu nunca espero conseguir resultados desnivelados contra equipas de muita qualidade, como é o caso do Benfica. Mas, se olharmos para o passado, tínhamos vencido o Benfica nas meias-finais da Taça da Liga por uma margem grande e no jogo 3 da final da liga [ambos por 5-1]. Se fizermos uma análise estatística aos últimos 10 jogos com o Benfica, este e nove da época passada, só em um é que perdemos nos 40 minutos. Na final do campeonato, estávamos a ganhar a três minutos do fim.
O Sporting tem sempre mostrado esta qualidade nestes dérbis, nos jogos difíceis. Se me perguntarem se esta é a diferença entre as duas equipas, claro que não. Hoje estivemos muito bem e conseguimos aproveitar as oportunidades e isso, se calhar, explica estes números. O Benfica é campeão nacional e temos um enorme respeito por eles”, afirmou o treinador do Sporting.
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Do lado encarnado, Cassiano Klein reconheceu o mérito do adversário: “Pedi agora no balneário aos jogadores para acreditarem que as coisas vão correr bem. Foi unânime que hoje, do ponto de vista emocional, não estivemos bem. Preocupámo-nos muito com situações que não nos foram causadas pelo adversário e fica assim muito difícil competir contra uma equipa de excelência, como é o Sporting.
Quando se sofre um golo, dois, deixamos de focar nas nossas ações e passamos a focar-nos no placar. Procurámos muito jogar individualmente e jogámos frente a uma equipa que não perdoa, que sabe muito bem aproveitar isso.
Cada jogo tem a sua história, isto não define nada. Quando se ganha tem de se continuar a trabalhar e quando se perde o mesmo. Temos sempre de aprender, a virtude dos grandes campeões é essa. Hoje, o Sporting está a festejar e com todo o mérito”, disse o técnico do Benfica.
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Com este triunfo, o Sporting reforça a liderança no histórico da Supertaça, somando agora 12 títulos, contra 9 do Benfica, consolidando ainda mais o estatuto de maior potência do futsal português.