O internacional germânico abordou também a vida no Qatar, onde se diz totalmente adaptado, realçando a importância da família nesse processo.
“Já conhecia o Qatar de antes, porque com o PSG vínhamos cá muitas vezes em visitas. Mas viver aqui é diferente. Agora sou pai, tenho os meus filhos aqui, a minha mulher está aqui, e gostamos muito. Estava preparado para isso, mas antes de vir nunca sabes se te vais realmente adaptar. Passados dois anos, posso dizer que estou totalmente adaptado e que gosto muito do meu tempo no Qatar”.
Draxler revelou que o início da experiência no Médio Oriente foi acompanhado de alguma ansiedade, mas que rapidamente se sentiu acolhido e confortável.
“Para ser honesto, estava bastante nervoso, porque não sabia bem o que esperar. Mas estou muito feliz por ter tornado isto possível, por o clube ter tornado isto possível, e por a liga ter tornado isto possível. Sinto-me muito bem aqui e gosto do meu tempo dentro e fora de campo”.
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Sobre o Al-Ahli, o extremo destacou o crescimento do clube e a vontade de continuar a evoluir.
“Acho que para o Al Ahli é importante continuar a melhorar. Toda a gente ficou satisfeita com a época passada, mas as outras equipas também estão a ficar mais fortes. Por isso, temos de estar ainda melhores se quisermos alcançar o mesmo tipo de sucesso. A nível pessoal, fiquei muito satisfeito com o ano passado: tive um bom desempenho e não sofri lesões graves, por isso pude jogar quase todos os jogos. Isso foi muito importante para mim”.
Questionado sobre o ponto alto da carreira, Draxler não hesitou: o título mundial conquistado com a Alemanha, em 2014.
“É fácil: 2014, quando vencemos o Campeonato do Mundo com a Alemanha. É o troféu mais importante que se pode ganhar no futebol, e por isso nunca o vou esquecer”.
Por fim, o jogador escolheu Lionel Messi como o melhor futebolista com quem partilhou o campo, mas não esqueceu o impacto de Neymar no PSG.
“Escolho sempre o Messi, porque para mim é o melhor jogador de sempre. Mas também tenho de dizer que quando o Neymar chegou ao PSG em 2017, foi algo diferente. Foi uma loucura”.
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Com 32 anos e uma carreira repleta de experiências em clubes de topo, Julian Draxler mostra-se sereno e realizado, desfrutando da vida e do futebol no Qatar, sem esquecer os grandes momentos vividos na Europa — em especial, a época ao serviço do Benfica.