O Bayern de Munique garantiu esta madrugada a passagem aos oitavos de final do Mundial de Clubes, ao vencer o Boca Juniors por 2-1 no Hard Rock Stadium, em Miami. Um golo tardio de Michael Olise selou o triunfo dos bávaros, num jogo marcado pelo equilíbrio no segundo tempo e que, indirectamente, ajudou o Benfica na luta pelo apuramento no Grupo C.
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A equipa de Vincent Kompany dominou claramente o primeiro tempo e chegou ao golo aos 18 minutos, por Harry Kane. Depois de um cruzamento de Konrad Laimer desviado pela defesa argentina, a bola sobrou para o internacional inglês, que rematou de primeira com o pé esquerdo, batendo Agustín Marchesín, antigo guarda-redes do FC Porto.
Apesar das várias oportunidades criadas até ao intervalo, o Bayern não conseguiu dilatar a vantagem e acabou surpreendido no segundo tempo. Perante uma multidão de quase 65 mil espectadores, maioritariamente argentinos, o Boca Juniors respondeu com um contra-ataque letal aos 66 minutos. Alan Velasco rasgou a defesa alemã com um passe longo, Miguel Merentiel ultrapassou Jonathan Tah, iludiu Stanisic e finalizou com classe perante Neuer.
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O empate, a manter-se, iria complicar as contas do Benfica, que passaria a estar obrigado a pontuar frente ao Bayern na última jornada. No entanto, aos 84 minutos, Olise apareceu para resolver. Após uma jogada bem construída pela direita e com vários intervenientes, Harry Kane assistiu o jovem francês, que finalizou com o pé esquerdo e fixou o resultado final. Marchesín nada pôde fazer.
Raphael Guerreiro foi titular no lado alemão, enquanto João Palhinha e o jovem David Santos, internacional sub-17 português, ficaram no banco sem serem utilizados.
Com este resultado, o Bayern soma duas vitórias em dois jogos e garante o apuramento, embora ainda não esteja definido se como primeiro ou segundo classificado do grupo. Já o Benfica, com este desfecho, vê a tarefa facilitada: basta pontuar frente ao Bayern para seguir em frente, e até poderá perder, desde que o Boca Juniors, que tem um saldo negativo de golos (-1), não compense a diferença em relação aos encarnados (actualmente com +6) na derradeira jornada frente ao Auckland.
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Este foi, de resto, o primeiro desaire de uma equipa sul-americana nesta edição do Mundial de Clubes, numa noite em que o futebol europeu voltou a mostrar solidez — com impacto directo nas contas do representante português.