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24/10/25 às 11:03

Vieira intromete-se entre Noronha Lopes e Rui Costa: "Cala-te"

A poucas horas das eleições no Benfica, o debate entre os candidatos à presidência transformou-se num dos momentos mais acesos da campanha.

O antigo vice-presidente das águias acusou a direção atual de não conseguir concretizar sequer obras menores.
Quem não faz coisas pequenas, também não faz as grandes”, afirmou Noronha Lopes, garantindo não acreditar na execução de projetos ambiciosos como hotéis ou centros comerciais associados ao complexo encarnado.

O candidato defendeu que a atual liderança falhou na criação da Cidade do Benfica e usou o documento como símbolo de falta de planeamento e execução. “O Benfica precisa de direção, não de promessas. O projeto ‘Benfica District’ não passa de um esboço, porque quem lá está não tem capacidade de o concretizar”, reforçou.

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A resposta de Rui Costa foi imediata e carregada de ironia, apontando incoerências no discurso do adversário.

As atas mostram claramente que João Noronha Lopes foi contra a construção do estádio”, afirmou o atual presidente, defendendo que o seu antecessor tenta agora reescrever a história para tirar proveito eleitoral.

A acusação de Rui Costa levou Noronha Lopes a reagir de forma contundente, acusando-o de não conhecer os próprios documentos que assina.

O Rui Costa não lê o que assina”, atirou, exibindo o documento em direto e assegurando que votara a favor da construção do Estádio da Luz.

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Quando a discussão parecia encerrar, Luís Filipe Vieira — também candidato e ex-presidente do clube — interveio para colocar em causa a autenticidade da ata apresentada por Noronha Lopes.

Essa ata é falsa e foi alterada!”, declarou Vieira em tom exaltado, elevando a tensão no debate. “O Benfica chumbou a construção do estádio. Cala-te!”, disparou, dirigindo-se a João Diogo Manteigas, que tentava intervir.

O episódio gerou um momento de confronto verbal generalizado, com os candidatos a trocarem acusações sobre o passado e a transparência das decisões estruturais do clube.

A discussão expôs as divisões internas e os diferentes projetos para o futuro do Benfica, deixando no ar um clima de crispação entre os candidatos. A construção do “Benfica District” e a forma como o clube gere as suas infraestruturas transformaram-se, assim, num dos temas mais explosivos da campanha, simbolizando a luta pelo controlo e pela visão estratégica do emblema da Luz.

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