Apesar de boas exibições em alguns jogos e da aposta clara na formação (Garnacho, Mainoo, Amad Diallo), os red devils continuam a oscilar entre boas vitórias e desilusões inesperadas.
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Amorim realista e consciente da realidade inglesa
Na última conferência de imprensa, Amorim foi claro:
“Sem resultados e boas exibições, o apoio vai terminar. Não há tempo infinito para construir.”
A frase resume a dureza da Premier League e, em particular, a natureza do Manchester United: um clube habituado a conquistar títulos regularmente durante décadas e que agora vive à procura de uma nova identidade.
O peso da herança e a comparação com o passado
Desde a saída de Sir Alex Ferguson em 2013, o Manchester United teve nove treinadores — e nenhum conseguiu devolver o clube à hegemonia doméstica ou europeia.
A cada novo projeto, a expectativa é enorme.
A cada tropeço, a paciência esgota-se rapidamente.
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Amorim sabe que o seu estilo — assente num futebol apoiado, vertical e na formação — exige tempo.
Mas no United, mesmo grandes projetos como o de Ten Hag ou Solskjaer esbarraram contra a exigência de vitórias imediatas.
Uma reta final decisiva
Com o final da temporada à vista, o Manchester United luta pela qualificação para a Liga dos Campeões, um objetivo que, a ser cumprido, dará margem de manobra para Amorim continuar a moldar o plantel ao seu gosto.
Pelo contrário, uma falha poderá significar o fim prematuro de um projeto que, em teoria, tinha tudo para ser duradouro.
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