A entrevista concedida por Luís Filipe Vieira ao Correio da Manhã continua a fazer ondas no universo benfiquista.
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Desta vez, foi Cristóvão Carvalho a reagir de forma contundente. O candidato à presidência do Benfica publicou um comunicado nas redes sociais onde acusa o antigo presidente de "medo de ir a eleições" e de estar a transformar o clube "num trampolim pessoal".
As eleições do Benfica estão marcadas para 25 de Outubro, mas Luís Filipe Vieira continua sem confirmar se será ou não candidato. Para Cristóvão Carvalho, este silêncio estratégico é inaceitável e uma forma de desrespeito.
“O Benfica está a ser usado — de forma vergonhosa”, começa por afirmar o candidato.
“Luís Filipe Vieira arrasta o clube numa novela pessoal, feita de silêncios calculados, insinuações e bastidores”.
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Cristóvão critica ainda a postura evasiva do antigo presidente: “Não tem coragem para se assumir. Não tem projeto, não tem ideias, não tem propostas. Tem medo. Medo de ir a eleições. Medo de ser confrontado. Medo de deixar de existir fora do Benfica”.
Críticas à menção de Sérgio Conceição
Outro dos pontos mais polémicos da recente entrevista de Vieira foi a referência a Sérgio Conceição como potencial treinador, algo que Cristóvão considera um gesto irresponsável.
“Atirou um nome para o ar e foi desmentido no dia seguinte. Brinca com o futuro do Benfica como se o clube fosse um brinquedo privado”, criticou, sublinhando que tal atitude revela oportunismo e não visão estratégica.
Cristóvão vai mais longe e diz que Vieira está a tentar “alimentar um ego sem limites” sem apresentar qualquer proposta concreta para o clube.
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“Ataca os outros candidatos sem conhecer os seus programas. Sem ler uma linha. Sem debater uma ideia. Porque não consegue. Porque não quer. Porque não sabe”, dispara.
"Comigo, não há zonas cinzentas"
No final do comunicado, Cristóvão Carvalho defende a sua candidatura com base na transparência, coragem e respeito pelos sócios: “Se continuar a esconder-se, então deve ser tratado como o que é neste momento: irrelevante”.
E conclui com uma mensagem directa: “O Benfica não é bengala de ninguém. O Benfica não é vaidade de ninguém. O Benfica é futuro — e o futuro não pode ser dirigido por quem vive agarrado ao passado”.