A contestação interna no Benfica continua a subir de tom após a derrota na final da Taça de Portugal frente ao Sporting (1-3), e desta vez surge pela voz do Movimento Servir o Benfica, grupo de sócios e adeptos que esteve ligado à candidatura de Francisco Benítez nas últimas eleições.
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Em comunicado nas redes sociais, o movimento exige a saída imediata de Rui Costa da presidência do clube.
“O presidente Rui Costa não tem condições para continuar à frente do clube. O que se passa no Benfica deixou de ser má gestão. É desnorte. É capitulação. É uma traição aos valores que fizeram do Benfica uma referência no desporto mundial”.
A publicação detalha um conjunto de acusações duras à liderança encarnada, entre elas a perda de influência institucional, má gestão desportiva, silêncio face a erros de arbitragem e ausência de representatividade junto dos adeptos.
“Prometeu um mandato desportivo, entregou um vazio. Prometeu exigência, entregou desculpas. Prometeu devolver o Benfica aos benfiquistas, entregou o clube ao silêncio, à resignação e à subserviência”.
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Críticas à arbitragem e à perda de identidade
A arbitragem volta a ser um dos focos de revolta, sobretudo pela forma como, segundo o movimento, o clube tem sido sistematicamente prejudicado sem reação por parte da sua estrutura diretiva.
“A arbitragem erra e nada se diz. As instituições desportivas escolhem novos líderes e Rui Costa apoia sempre quem prejudicou e atacou o Benfica. Os rivais estão enfraquecidos e o Benfica nada ganha. Isto não é mera incompetência. É omissão, é cumplicidade”.
O comunicado denuncia também a falta de continuidade dos principais jogadores e o enfraquecimento da cultura de clube:
“Os ídolos são empurrados para fora. O ambiente no Estádio da Luz tornou-se artificial. A paixão desintegra-se. A propaganda tomou o lugar da ambição”.
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Participação nas eleições? “Só se mais ninguém tiver coragem”
Apesar da contundência das críticas, o Movimento Servir o Benfica não pretende apresentar uma candidatura à presidência, a menos que não surja alternativa credível. Ainda assim, admite concorrer à Mesa da Assembleia Geral, com uma condição clara: transparência total no processo eleitoral.
“O Benfica precisa de uma rutura real, não de cosmética. Se houver eleições com cadernos eleitorais auditados por entidades externas independentes e um regulamento eleitoral transparente e justo, ponderamos uma candidatura à Mesa da Assembleia Geral. Não por ambição pessoal, mas porque o momento assim o exige”.
“Rui Costa e o resto da sua equipa já não têm margem, nem desculpa, nem legitimidade moral”.
O ambiente pré-eleitoral aquece na Luz, e a pressão interna ameaça transformar os próximos meses numa batalha decisiva pela liderança do clube.
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