Com o Mundial de Clubes à porta e a comitiva do Benfica já a preparar o duelo com o Boca Juniors em solo norte-americano, Rui Costa e Bruno Lage sabem que têm mais do que jogos para resolver nas próximas semanas.
Veja também: Momento de azia de Yamal com Ronaldo após final da Liga das Nações (VÍDEO)
Entre transferências, renovações e entradas, há também o dossiê dos emprestados, um lote de jogadores que pode representar milhões em caixa ou apenas problemas de difícil resolução.
Na época passada, os encarnados tiveram oito jogadores cedidos a outros clubes. Alguns com bons desempenhos, outros quase desaparecidos. Com a pré-época 2025/26 a começar depois do Mundial de Clubes, Bruno Lage terá de alinhar estratégias com Rui Costa e decidir se algum destes nomes merece nova oportunidade… ou deve seguir viagem em definitivo.
Os que dificilmente voltam
Entre os que não contam para o treinador do Benfica, o nome de Soualiho Meïté surge em destaque. O médio francês, que esteve emprestado ao PAOK pelo segundo ano consecutivo, fez 54 jogos pelos gregos, que já manifestaram vontade de o contratar em definitivo. Aos 31 anos e com forte concorrência no plantel encarnado, Meïté não deverá voltar à Luz.
Veja também: A tirada de Ronaldo com jornalista argentino que deixou tudo a rir (VÍDEO)
David Jurásek é outro caso que parece encaminhar-se para a saída. Apesar de ter feito 21 jogos pelo Hoffenheim e de ter sido equacionado como possível substituto de Álvaro Carreras (que interessa ao Real Madrid), o espanhol viajou para os EUA e deixou claro que não há espaço para o lateral checo no imediato.
Gerson Sousa, que começou a época na equipa B e terminou no Estrela da Amadora, também não se conseguiu afirmar. Fez apenas seis jogos pelos tricolores e deve voltar a ser emprestado ou transferido em definitivo.
Os que ainda espreitam uma oportunidade
Mais interessante é o caso de Henrique Araújo. O avançado formado no Seixal passou por Watford, Famalicão e Arouca — foi precisamente ao serviço do clube beirão que voltou a dar nas vistas, com sete golos em 21 jogos. É visto como um jogador ainda com margem de crescimento e pode ter uma nova hipótese no plantel principal, especialmente se houver saídas no ataque.
Veja também: Gyökeres encosta Varandas à parede e tem provas de que faltou à palavra
Já Casper Tengstedt fez uma época positiva no Hellas Verona, com sete golos e uma assistência em 26 jogos. Os italianos ponderaram a sua contratação em definitivo, mas o valor exigido pelo Benfica travou o negócio. O dinamarquês, esse, deve ser observado por Bruno Lage na pré-época.
Fora das contas
João Mário, emprestado ao Besiktas, já não entra na equação: o clube turco ficou com o médio em definitivo ao abrigo da cláusula de compra obrigatória.
Conclusão
Com mais de meia dúzia de jogadores regressados de empréstimos e sem espaço garantido, o Benfica tem de fazer contas à vida. Alguns podem render verbas importantes num verão onde os cofres da Luz precisam de ser reforçados. Outros têm mesmo de sair para não representarem um encargo sem retorno.
Rui Costa e Bruno Lage terão de decidir rapidamente quem fica, quem sai e quem ainda merece um último teste. E se algumas decisões forem bem feitas, o Benfica poderá transformar este “excesso de stock” em reforços reais para a temporada que se aproxima.
Veja também: Pedreiro sírio tropeça em tumba bizantina com 1.500 anos… e não era no Google Maps!