Depois da boa prestação em Toronto, Nuno Borges não conseguiu dar sequência ao momento positivo e foi esta quinta-feira eliminado logo na primeira ronda do Masters 1000 de Cincinnati. O tenista português, atualmente 42.º do ranking ATP, perdeu com o francês Arthur Rinderknech (64.º), por duplo 6-3, num encontro marcado por demasiados erros não forçados e pouca consistência nos momentos decisivos.
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Num jogo que durou apenas 1h25, Borges mostrou-se algo desinspirado e nunca conseguiu verdadeiramente ameaçar o controlo de Rinderknech. O francês quebrou o serviço do português duas vezes no primeiro set (ao segundo e ao quinto jogos de serviço) e uma vez no segundo (ao quarto jogo), selando assim um triunfo sem grandes sobressaltos.
O número um nacional somou 24 erros não forçados ao longo do encontro, um dado que ajuda a explicar a dificuldade em manter o equilíbrio frente a um adversário teoricamente ao seu alcance.
Ainda há pares para disputar
Com esta eliminação, Borges vira agora atenções para a variante de pares, onde terá como parceiro o checo Tomas Machac. A dupla procura melhorar os resultados recentes e ganhar ritmo antes do último Grand Slam da época, o US Open.
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Apesar do desaire, importa recordar que Nuno Borges está a viver a melhor fase da sua carreira, tendo alcançado na semana passada a terceira ronda do Masters 1000 de Toronto — onde apenas foi travado pelo norueguês Casper Ruud, em dois sets. Essa campanha valeu-lhe pontos importantes para consolidar o seu lugar no top 50 mundial, uma fasquia que, até há pouco tempo, parecia distante para o tenista de 28 anos.
A consistência continua a ser o grande desafio de Borges no circuito ATP, mas os sinais de crescimento são claros. Cincinnati foi um tropeção, sim, mas faz parte do percurso de um jogador que tem vindo a provar que merece estar entre os melhores.
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