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Nacional
24/01/25

Rui Borges e o problema de Gyökeres: "Nenhum treinador é doido..."

Rui Borges destacou a competência dos insulares nos vários momentos do jogo e por isso antevê dificuldades para o Sporting.

Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Nacional, Rui Borges destacou a competência dos insulares nos vários momentos do jogo e por isso antevê dificuldades para o Sporting.

"Já defrontei este adversário, na altura disse e torno a dizer que é uma equipa muito bem organizada, não se preocupa só em defender, gosta de ser pressionante em terrenos altos. O crescimento do Nacional não me admira. É uma equipa muito competente, competitiva, com uma linha defensiva muito coesa. Em termos ofensivos, mudou um pouco com o Bruno a jogar por fora, cria a três e a quatro. Tem dinâmicas interessantes. É uma equipa que aprecio e não tenho dúvidas que nos provocará algumas dificuldades. Espero também que, sendo o primeiro jogo do ano em casa, nós ganhemos com a ajuda dos adeptos para continuar o nosso caminho. Faltam 16 jogos, é o primeiro dos 16 e queremos ganhar para manter o primeiro lugar. Custa muito manter o primeiro lugar, o mais difícil é manter e não chegar lá. Faremos tudo para ganhar", afirmou.

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O técnico leonino atualizou o boletim clínico.

"O Pote está fora e não vou especificar o tempo porque estas coisas são muito o dia-a-dia, é o mesmo com o Viktor, Morita e Daniel Bragança. Nenhum treinador é meio doido para ter o melhor jogador da I Liga, um dos melhores avançados da Europa e do mundo e não o pôr de início. São coisas tão óbvias que não faz sentido, é igual com Morita e Dani, são jogadores que vieram de lesão e não estão preparados para a exigência de 90 minutos. Tudo requer o seu tempo. Em conversa com todos, vemos o que é melhor para a equipa e é nisso que nos focamos. O Sporting quer ganhar. O meu propósito é tirar o máximo de todos eles. São jogadores que vamos percebendo se estão melhores ou não estão. Temos de ter esse cuidado. Hoje o futebol está muito evoluído e o Sporting está bem nutrido de departamentos muito capazes e em conjunto fazemos o melhor que achamos para o Sporting", referiu.

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Rui Borges procurou ainda explicar as lesões que muito têm afetado os jogadores do Sporting ao longo da temporada.

"Está a correr tudo como devia correr? Está porque estamos em primeiro, que é o nosso objetivo. Há coisas que não controlamos. É normal que às vezes haja uma recaída de lesão. Temos muitos jogos, exigência máxima e há sempre riscos. É o que é. É olhar para o caminho que temos pela frente e escolher o melhor. Se está certo ou não, no final veremos. É subjetivo. O mais difícil é manter a primeira posição no campeonato, independentemente de termos lesionados e de quem está no departamento médico. Toda a gente luta pelo mesmo, o caminho é o mesmo e respeitamo-nos todos e ajudamo-nos o máximo que podemos", disse.

O treinador verde e branco falou da situação de Viktor Gyökeres, confessando que o sueco necessita de ser gerido.

"Não vou especificar porque não me compete a mim, nem era correto da minha parte. O que posso dizer do Viktor é que tem um pequeno problema, não é no joelho, e precisa de gestão. 95 por cento dos jogadores, com o problema do Viktor, estavam parados. A vontade de jogar dele é tanta que, entre todos, tentamos o melhor para nós. Não pôr em causa o atleta, que é um jogador importante, toda a gente percebe isso, mas não o queremos perder para muito tempo. Entre perdê-lo para muito tempo e tê-lo para algum tempo, preferimos gerir e tê-lo tempo algum. Ele precisa de ser gerido. Ele consegue dar o seu contributo, não o pomos em causa desta forma e é com isto que nos preocupamos", salientou.

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Rui Borges foi ainda convidado a fazer o balanço deste início de aventura em Alvalade.

"Honestamente, muito positivo, tirando este jogo da Liga dos Campeões. Por dentro, mexeu comigo um bocadinho e tem de mexer. Vinha mal habituado. Tinha 10 jogos e não tinha derrotas nas competições europeias. Custou da forma como foi. Perdemos uma final nas grandes penalidades, de resto estamos em 1.º no campeonato, que é o nosso objetivo, empatámos no Vitória SC, num campo onde o Sporting perdeu, ganhámos ao Rio Ave, onde empatou na época passada. O trajeto tem sido muito positivo, a equipa tem correspondido, percebe-se que está confiante e motivada, não perdeu o foco e, com todas as dificuldades pelos jogadores que não podiam dar o seu contributo, acho que tem sido uma atitude fantástica. Na semana que tivemos mais limpa, demos uma boa resposta. Por mim, era treinar bem todos os dias a toda a hora, mas eles estão desgastados. É esperar que amanhã (sábado) estejam fresquinhos", considerou.

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Rui Borges voltou a abordar a derrota do Sporting em Leipzig.

"A consistência foi a mesma, a diferença é que jogámos Liga dos Campeões e alguns deslizes que se calhar tivemos igual no campeonato… Na Liga dos Campeões, meio centímetro e sofremos golo. A consistência foi a mesma. Fizemos uma segunda parte muito boa, intensa, competitiva, zero cantos contra nós, tivemos uns momentos em que perdemos o norte em termos de confiança com bola, mas o jogo foi consistente. Se está como queremos? Estamos longe, já disse. Não tenho muito treino, mas não me estou a queixar porque eles têm dado uma resposta fantástica. Se tivessemos mais treino, acredito que estávamos melhor, é esse o meu objetivo como treinador. Para o Nacional, focámos em pequenas coisas no treino, a passo. Eles adquirem, mas não é a mesma coisa. A equipa tem dado uma resposta muito boa", concluiu.

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